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Bola entope calha, causa alagamento e interrompe serviços do Pronto Atendimento de Marataízes

Os casos de urgência e emergência estão sendo encaminhados para Itapemirim. Já casos mais simples, como de vacinação, estão sendo feitos no posto de saúde do município

Por causa do alagamentos, os pacientes internados na unidade foram levados para o Hospital Evangélico, em Itapemirim Foto: ​Divulgação

Uma bola no telhado do Pronto Atendimento ‘Dr. Anis Nasshen’ de Marataízes, causou transtornos aos moradores que buscavam atendimento nesta terça-feira (11). Por causa da chuva que atingiu o município durante a manhã, a bola desceu com a força da água e entupiu a calha, causando alagamentos no interior da unidade, que está fechada até ás 17h.

Os pacientes serão encaminhados para o Hospital Evangélico de Itapemirim. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Rodrigo Cortezini, a unidade foi tomada pela água. “A água escorreu pela parede e pelos bocais de iluminação, com risco de acontecer um curto-circuito no local. Os funcionários foram verificar e disseram que uma bola estava na calha, atrapalhando o fluxo da chuva”, explica.

Os pacientes que estavam internados na unidade precisaram ser transferidos para Itapemirim. “É desumana a situação. A unidade ficou totalmente alagada. Em um pronto atendimento, a prevenção deve ser periódica. Os casos de urgência e emergência estão sendo levados para Itapemirim, e os casos mais simples, como vacinação, estão sendo feitos nos postos de saúde”, completa Rodrigo.

A bola, que estava no telhado na unidade, foi arrastada pela força da água e inundou a unidade Foto: ​Divulgação

O secretário de Saúde de Marataízes, Erimar Lesqueves, disse que os serviços foram suspensos por segurança. “O eletricista nos orientou a desligar o relógio de energia até às 17h, já que temos aparelhos caros na unidade e para não pôr em risco os pacientes. Os pacientes estão sendo encaminhados para o Hospital Evangélico de Itapemirim, que também temos parceria, e estamos enviando os médicos para lá, para ajudar nos atendimentos”, explica.

Segundo Lesqueves, a bolsa já foi retirada da calha e não há mais riscos por causa da chuva. “Não tínhamos como prever que havia uma bola. Alguma criança brincando aqui perto jogou, e a força da chuva arrastou a bola para a calha e causou a pressão da água. No fim do dia, nosso atendimento volta ao normal”, completa o secretário.