O Corpo de Bombeiros retomou as buscas pelo corpo do turista mineiro que se afogou na Praia do Morro, em Guarapari, na Grande Vitória, na última quinta-feira (01).
O jovem identificado como Felipe Alves Cunha, de 20 anos, desapareceu após entrar no mar com o primo. O rapaz é de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais, e tinha acabado de chegar ao Espírito Santo em uma excursão.
De acordo com testemunhas, não havia salva-vidas no local.
Por meio de nota, a Prefeitura de Guarapari informou que conta com 28 salva-vidas e que, por conta do mar agitado, reforçou os avisos com bandeiras vermelhas. A prefeitura disse ainda que o rapaz se afogou antes da equipe de salvamentos dar início aos trabalhos.
Outros afogamentos
Dois casos de afogamento foram registrados apenas no domingo de Páscoa no Espírito Santo. Em um deles, um turista mineiro de 78 anos morreu afogado durante a manhã, na Praia de Muquiçaba, em Guarapari. Segundo informações da família, ele teria se afogado após passar mal.
O outro caso de afogamento foi registrado no bairro Nova Almeida, no município da Serra. A vítima foi uma criança de apenas seis anos.
Recomendações Gerais aos jovens e adultos
O Corpo de Bombeiros recomenda que a população evite locais isolados e sempre procure um lugar onde haja a presença de guarda-vidas que, além de manter a segurança do local, também podem dar orientações aos pais e responsáveis. Além disso, muitas praias e rios possuem piso irregular e correntezas, o que é uma armadilha que pode fazer uma pessoa afundar rapidamente.
Dicas para evitar acidentes em água:
• Evitar nadar sozinho;
• Não tomar bebida alcoólica antes de entrar na água;
• Não mergulhar após lanches e refeições;
• Não se afastar da margem;
• Não saltar de locais elevados para dentro da água;
• Não tentar salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado;
• Prefira lançar objetos flutuantes (bolas, boias, isopores, madeiras, pranchas e outros) ou então corda para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo;
• Não deixar crianças sozinhas, sem a presença de um adulto responsável;
• Identificar nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele;
• Olhar a sinalização do local, pois a mesma indicará se o local é próprio para banho ou não;
• Evitar brincadeiras de mau gosto como os conhecidos “caldos”;
• Evitar navegar com carga em excesso;
• Prestar atenção na água; muitas vezes a observação é suficiente para perceber alterações que levam a concluir que está poluída ou é perigosa para banho;
• Tomar cuidado em caminhar sobre as superfícies rochosas, pois podem estar escorregadias e a pessoa pode cair e/ou se cortar;
• Somente conduza embarcações se for habilitado e longe dos banhistas;
• Instruir a criança do perigo existente em entrar em águas mais profundas ou ficar só;
• Evitar brincadeiras fingindo que está se afogando, pois além de perturbar a paz pública, havendo um afogamento verdadeiro as pessoas podem não dar importância pensado em se tratar de outra brincadeira de mau gosto.
• A qualquer problema ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros, para orientações e auxilio à vítima.
A organização não governamental (ONG) Criança Segura lançou campanha de prevenção contra afogamentos de crianças e adolescentes no mês de março, para alertar a sociedade sobre o perigo da falta de atenção: afogamentos ocupam o segundo lugar no ranking de mortes de crianças até 14 anos por acidentes no Brasil.