O Carnaval é um período de muitas festas e diversão. Mas, segundo o Ministério da Saúde, a folia tem relação direta com o aumento de infecções de doenças sexualmente transmissíveis (DST´s).
Para que a alegria permaneça também após a Quarta-Feira de Cinzas (18), cuidados que ajudem a garantir uma folia sem lembranças desagradáveis são necessários. O uso de preservativo é essencial, pois previne a Aids, hepatites, sífilis e outras DST´s.
As 30 unidades de saúde de Vitória disponibilizam preservativos masculinos e femininos gratuitamente. Eles podem ser retirados na recepção, na farmácia ou mesmo com o agente de saúde.
De acordo com a referência técnica em DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Taciana Cristina Freitas de Lima, o uso constante da camisinha é o método mais eficaz de prevenção contra as DST´s, além de evitar uma gravidez não planejada.
O preservativo também é uma opção contra a reinfecção de doenças como a sífilis. “É bom ressaltar também que, durante a gestação, o casal com diagnóstico de sífilis ou HIV deve usar a camisinha para não transmitir essas doenças para o bebê”, lembra Taciana Freitas.
Impermeabilidade
A impermeabilidade é um dos fatores que preocupam os usuários. Entretanto, a rede municipal só distribui camisinhas que têm comprovação de sua qualidade. Elas são impermeáveis e, quando utilizadas de forma correta, não há perigo de rasgar ou mesmo furar.
Entretanto, o Ministério da Saúde recomenda não guardar o preservativo por muito tempo na carteira ou em locais inapropriados, como em porta-luvas de carro, pois, devido ao calor excessivo, pode danificar o látex. O ideal é deixar o preservativo em lugares frescos em casa e sempre levar a camisinha cada vez que for sair.
“Os parceiros devem dialogar sobre a importância da camisinha e, assim, compreender verdadeiramente que o uso não impede o prazer, ao contrário, possibilita o sexo seguro, que traz tranquilidade para curtir os bons momentos, sem preocupação e sem consequências indesejáveis”, ressaltou a profissional.
Solicitação
A solicitação do preservativo masculino ou feminino nas unidades não deve ser motivo de constrangimento. O pedido pode ser feito também ao agente de saúde em visitas domiciliares. O usuário pode adquirir o quantitativo que precisar, pois, assim, estará cuidando da sua saúde e a do seu parceiro.