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De caiaque inflável, idoso atola e fica preso em ilha bizarra de cobras

O homem, que não teve nenhum benefício após o acidente, estava com um caiaque inflável em uma história de mistério e perigo em alto mar; saiba tudo

Foto: Reprodução

Largado e perdido?

Um senhor aposentado viveu uma situação de filme de terror: ficou preso em um caiaque atolado em uma ilha cheia de cobras, na tarde de segunda-feira (21).

Martin Grant havia levado um caiaque inflável para um rio na Tailândia, mas o seu dia de aventura não terminou nada bem na província de Udon Thani.

O britânico, que tem 77 anos de idade, estava lá, remando tranquilamente, quando uma correnteza forte o pegou de jeito.

A água começou a entrar no caiaque e ele ficou preso na lama. Para piorar, Grant teve que se segurar em um punhadinho de grama, preocupado com o que poderia acontecer.

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O idoso, que mora na Tailândia, passou um total de seis horas nessa enrascada, só esperando, cheio de medo.

Apenas mais tarde as equipes de resgate apareceram e conseguiram tirar o Martin dessa situação. Era lá pelas 23 horas quando tudo acabou. O pobre homem estava meio perdido e com uns ferimentos nas pernas.

TARZAN BEIJA COBRA

Com 6,8 milhões de seguidores nas redes sociais, Mike Holston, autointitulado como “Tarzan da Vida Real”, viralizou após compartilhar um vídeo onde aparece beijando uma cobra com veneno mortal na cabeça.

O influencer conhecido por brincar com animais perigosos e ensinar sobre a vida selvagem se aproxima da serpente e rapidamente beija a cabeça do réptil. Em seguida, ele se afasta rapidamente, antes que a cobra possa reagir.

Nos comentários, Mike afirma: “Essa cobra carrega veneno suficiente para matar um elefante de 4 toneladas em uma mordida”. 

Muitos internautas chamaram a atitude de loucura. 

Segundo ele, a serpente seria uma Cobra-Real, espécie peçonhenta que pode matar um ser humanos em minutos.

VÍDEO BIZARRO

POLÊMICA

O post, compartilhado no último dia 13 de agosto, já acumula a marca de mais de 24 mil curtidas. No entanto, a atitude dividiu opiniões.

“Você é realmente o Tarzan!”, comentou um seguidor. 

“Você esqueceu de ter medo, meu amigo”, brincou outro.

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“Isso não é divertido. Por que se colocaria em riso dessa forma? Logo você,que entende tanto do assunto! Não viu as notícias sobre o jovem morto por um crocodilo?”, questionou um internauta.

INVASÃO

No começo do ano, quem mora no bairro Costa Bela, na Serra, também precisou lidar com situações perigosas com cobras e outros animais, mas não de forma voluntária. 

Anteriormente, moradores da região sempre se orgulharam de estar próximo à natureza. Animais como saguis sempre foram presença certa pelas ruas do bairro, mas há alguns meses, a população ficou aflita com o aparecimento de animais silvestres ou peçonhentos, como cobras.

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Na verdade, é difícil encontrar um morador que não tenha se deparado com uma cobra-coral, o que transforma o clima natural do bairro em um ambiente perigoso, principalmente para idosos e crianças.

Muitas vezes, sem a instrução ou preparo correto para lidar com os bichos, a solução encontrada pelos moradores é matar os animais, como foi o caso do vigilante Tiago Cunha.

“Estava entre as folhas e aqui estamos próximos à creche, crianças passando, os pais se assustaram, foi aquela agitação toda. Todo mundo assustado e acabamos matando a cobra, infelizmente”, contou.

Quem também precisou se defender foi a aposentada Vera Lúcia da Silva, que dizia antes ficar feliz por morar próximo à vegetação, mas agora se preocupa com o próprio bem-estar.

“Meus filhos falavam que a gente mora no Jardim Zoológico, porque tudo quanto é bicho sempre apareceu”, disse.

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Mas outro dia mesmo os meninos pegaram uma lá perto de casa e soltaram na mata, eu já tive que matar uma em casa sozinha”, complementou.

As crianças também têm bastante história para contar em relação às cobras, como o estudante Nikolas Gomes, que relata um encontro que o vizinho teve com um animal.

“Meu vizinho estava saindo de carro e passou o pneu por cima da cabeça da cobra”, disse.

O pequeno Richard de Oliveira também tem uma história para contar, desta vez com o pai de um amigo. “O pai do meu amigo tinha matado uma bem ali, que estava entrando na casa dele”.

O aparecimento dos animais tem culpado, de acordo com a enfermeira Maria Aparecida Laurete, que acredita que as obras no bairro foram responsáveis pela chegada dos bichos.

“Antes não era tão constante, a gente convivia mais com macaquinhos, com saguis, com os passarinhos que aparecem no quintal. Mas de uns tempos para cá, depois que foi mexido no Cinturão Verde que fica em torno do nosso bairro, os bichos peçonhentos vêm de lá para cá”, disse.

Ela relatou também que já se encontrou com uma cobra-coral no quintal da própria casa e não deseja repetir a dose. “Não quero mais”, brincou.

COMUNIDADE MOBILIZADA

Para se precaver, a comunidade marcou reuniões com órgãos competentes para ensinar à população como proceder em caso de aparecimento de animais. O encarregado de logística Adenis Júnior, representante do bairro, relatou que as conversas já aconteceram com a prefeitura.

“A gente entrou com um pedido, as entidades junto com a prefeitura para que fosse feito um treinamento para pessoas qualificadas, pessoas que se acham aptas a fazer o manuseio destes animais e fazer a devolução deles ao seu habitat”.

O biólogo Daniel Mota afirmou que os animais são tão vítimas quanto as pessoas que assustam, uma vez que passaram a aparecer na casa dos moradores após a expansão do bairro, localizado em uma região de mata.

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“O aparecimento de animais silvestres na região de Costa Bela é devido ao local onde Costa Bela está inserida. O bairro está inserido em uma grande área de vegetação, logo, os animais moram ali. Outra questão é que a expansão causa desmatamento, a supressão vegetativa da região, por conta disso os animais perdem os habitats deles e vão procurar em outro lugar”, explicou.

O biólogo também disse que os animais vão até os domicílios por conta da destruição de seu habitat, e que procuram muitas vezes por abrigo e por comida. E caso se depare com um animal, a população deve entrar em contato com a ouvidoria do município.

“Caso apareçam estes animais dentro do seu lar, ligue para a Ouvidoria do município para fazer o resgate ou para Polícia Militar Ambiental. Outra coisa, caso apareçam estes animais, não mate, solicite o resgate”, disse.

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Ele deu ainda dicas de como evitar ou diminuir o aparecimento de animais silvestres em casa.

“Para diminuir o aparecimento destes animais nos seus lares algumas dicas: evite entulhos no quintal da sua casa, evite o mato alto. Porque eles vão procurar abrigo ou alimento. Evite alimentar estes animais, muita gente tem costume de alimentar os macacos e com isso eles vão voltar”, disse.

A Prefeitura da Serra informou por nota que dá apoio em casos de resgates de animais silvestres e já foram 158 animais recuperados de janeiro a abril deste ano. Na maioria dos casos, os animais são reintegrados a seu habitat natural.