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Câmara pode derrubar veto a projeto que proíbe aplicativo Uber em Vitória

Com o tema “Uber - os reflexos das novas ferramentas tecnológicas e seu impacto na sociedade”, sociedade e vereadores foram defender seus pontos de vista na Câmara de Vitória

Aplicativo utilizado em outros estados gera polêmica em Vitória Foto: Divulgação

Uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (26) foi proposta pelo vereador Reinaldo Bolão (PT) para discutir a utilização de novas tecnologias para facilitar o transporte. Com o tema “Uber – os reflexos das novas ferramentas tecnológicas e seu impacto na sociedade”, sociedade e vereadores foram defender seus pontos de vista. No Legislativo, já há conversas para tentar derrubar o veto do Executivo. 

O vereador Rogerinho disse que esteve com o prefeito Luciano Rezende e explicou a ele como será a votação da derrubada do veto. 

“Tenho uma ligação histórica com taxistas. Foi no táxi que comprei minha casa. Tenho irmão e sobrinhos no táxi. Expliquei ao prefeito que, como sou líder do prefeito na Câmara, não vou trabalhar para derrubar o veto, mas votarei pela derrubada”, explicou.

Nesta semana o prefeito Luciano Rezende (PPS) disse que irá vetar o projeto do vereador Rogerinho (PHS) que proíbe a utilização do aplicativo da carona remunerada em Vitória.

Para o motorista executivo Rodrigo Schimid Quedevez, existem vários argumentos positivos para a utilização do aplicativo, que ainda não está disponível no Espírito Santo, mas que em outras cidades do país provocou muita polêmica.

“Diferente do defensor, que precisa pagar uma diária de R$ 200 para o permissionário e para atingir essa meta diária precisa correr com o passageiro, o motorista executivo que utiliza seu próprio veículo tem toda a paciência com idosos, por exemplo. Trata-se de um serviço prestado com muito cuidado”, defendeu Rodrigo.

Quanto ao quesito segurança e idoneidade, o motorista executivo disse que é utilizado o atestado de bons antecedentes. “Trabalho em três empresas como motorista executivo e, às vezes, executivos dessas empresas necessitam de um atendimento VIP e aí presto serviço de motorista particular com veículo próprio, função que não é regulamentada”, lamentou.

Ele explicou que ao parar em blitze, por exemplo, algumas vezes tem que omitir sua verdadeira função. “Não temos regulamentação para isso. Nossa luta é pela regulamentação do trabalho de motorista particular com veículo próprio”, destacou Rodrigo.