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A temporada de chuvas chegou ao Espírito Santo e está causando estragos em alguns municípios, principalmente em Colatina. A região apresentou o maior acumulado de chuvas e, por conta disso, houve registro de alagamentos em alguns bairros.
A Defesa Civil do município listou diversos problemas causados. As maiores ocorrências foram registradas nos bairros Carlos Germano Naumann e São Vicente, com queda de muro e alagamentos. Além disso, equipes do Corpo de Bombeiros estão impossibilitadas de sair, devido ao alagamento de ruas ao redor do quartel.
Durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (21), o Coronel da Defesa Civil do Estado, Fabiano Bonno, falou sobre o panorama das chuvas e sobre a ajuda à população afetada
“Se a chuva persistir e esse nível de água que está bloqueando esse acesso não baixar, nós já temos a ajuda do 38º BI nos cedendo um caminhão de 5 toneladas, apropriado para terrenos de difícil acesso e ele já está preparado para atender a comunidade e fazer chegar esses donativos às localidades que estão sem acesso”, explica.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) emitiu um alerta para o risco de chuvas intensas, tempestades de raios, granizo e acumulado de chuva para 54 municípios capixabas.
O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) também emitiu um alerta reportando risco de movimento de massa e inundação no município de Colatina e risco de inundação moderado em Baixo Guandu, reforçando a possibilidade de tempestades e chuvas intensas em todo Estado.
O coronel também reforça que o alerta é válido para praticamente todos os municípios do Estado, mas está concentrado principalmente na cidade de Colatina. Segundo ele, é importante que municípios vizinhos redobrem a atenção.
Além de Coaltina, Baixo Guandu também enfrenta problemas em decorrência das chuvas. Por lá, uma via de acesso a três comunidades do interior está alagada o que impossibilita a passagem de veículos.
A Defesa Civil poderá contar com o apoio das forças armadas em situação de emergência. Por enquanto, o órgão permanece monitorando as áreas consideradas de maior risco.