Uma campanha contra automedicação e descarte de medicamentos começa nesta quinta-feira (14), na Grande Vitória. A campanha terá inicio às 14 horas e será realizada pelo Instituto de Saúde e Cidadania em parceria com um hospital particular do município da Serra.
A Campanha Contra Automedicação, Descarte e Logística Reversa de Medicamentos irá alertar a população capixaba sobre os riscos dessas práticas para as pessoas e o meio ambiente.
A primeira fase da campanha será o Alerta ao meu Quarteirão, que irá até o dia 29 de agosto, com palestras e atividades de conscientização realizadas pelos parceiros junto aos seus colaboradores e no entorno de suas localidades.
Já a segunda fase da campanha envolve o Dia da Atenção Máxima, no dia 3 de setembro, com panfletagens em seis pontos estratégicos da Grande Vitória. Médicos, enfermeiros, estudantes e parceiros da campanha distribuirão material de conscientização contra a automedicação e o descarte indevido de medicamentos em tendas montadas na Praça Costa Pereira e em frente à Assembleia Legislativa, em Vitória, na Pracinha dos Correios de Laranjeiras, na Serra, na Pracinha de Campo Grande, em Cariacica, e na Praça da Prefeitura de Vila Velha. Durante todas as etapas, os parceiros também disponibilizarão em seus espaços pontos de coleta de medicamentos.
Como você descarta os medicamentos que não servem mais?
O consumidor não pode descartar de qualquer maneira os medicamentos vencidos. Neste mês entrou em vigor uma portaria que obriga as farmácias a coletarem esses remédios que não servem mais.
Seja na bolsa ou em casa, todo mundo guarda esses medicamentos. Alguns passam da validade, outros acabam sobrando na cartela. Mas a maioria da população descarta os medicamentos em lugares impróprios.
O descarte incorreto dos medicamentos pode causar a contaminação da água, do solo e dos animais. Para evitar que isso aconteça, começa a valer neste mês a logística reversa. Agora os medicamentos podem ser descartados no mesmo lugar onde são vendidos. As farmácias terão postos de coleta para receber esses remédios.
Cada município tem as próprias iniciativas em relação ao descarte de medicamentos, mas a responsabilidade também deve ser do governo e da indústria farmacêutica.
