A partir da próxima quarta-feira (10) até o dia 31 de maio será realizada a 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. O dia 04 de maio será marcado por ações de mobilização nacional. O objetivo da campanha é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza na população alvo para a vacinação.
No Espírito Santo, 1.036.563 pessoas estão entre o público-alvo da campanha, que tem como meta imunizar pelo menos 90% (932.907) do total, conforme estabelece o Ministério da Saúde. Para atender a essa necessidade, o Estado recebe um total de 1.130.100 doses da vacina do governo federal. As doses serão distribuídas para os municípios para que eles vacinem o público-alvo, ação que é realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou conforme a estratégia de cada administração.
No Brasil, a composição da vacina foi divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na Resolução-RE Nº 2.714, de 4 de outubro de 2018 (publicada no DOU nº 193, de 5 de outubro de 2018). Vacinas influenza trivalentes a serem utilizadas no Brasil a partir de fevereiro de 2019 protegem contra três tipos de vírus: H1N1, H3N2 e um tipo de Influenza B.
Deve-se salientar que ocorreram duas mudanças em relação à vacina trivalente indicada para a temporada de 2019, as cepas H3N2 e B.
Público-alvo
– Pessoas com 60 anos ou mais de idade;
– Crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 6 anos de idade (até 5 anos, 11 meses e 29 dias);
– Gestantes;
– Puérperas (até 45 dias após o parto);
– Trabalhadores da saúde;
– Professores das escolas públicas e privadas;
– Povos indígenas;
– Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
– População privada de liberdade;
– Funcionários do sistema prisional.
Casos
Em 2018 foram registrados 160 casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza no Estado, sendo 106 por influenza A (H1N1). Em 2019 não houve casos registrados.
Em 2017 foram registrados 66 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza no Estado, mas nenhum caso por influenza A (H1N1).