A facção criminosa Los Lobos assumiu a responsabilidade pela morte do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, de 59 anos. Ele foi assassinado com três tiros na cabeça na quarta-feira (9), em Quito, capital do país.
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Uma publicação nas redes sociais mostra homens encapuzados e fortemente armados fazendo ameaças aos demais candidatos à presidência do Equador. O grupo é o segundo maior em atividade no país com cerca de 8 mil membros.
No vídeo que circula pela internet, os criminosos afirmam que políticos usam dinheiro do crime para fazer campanha e aquele que não cumprirem as promessas “serão descartados”.
O atentado agrava a crise política no país, agravada pelo narcotráfico e violência. A eleição presidencial foi antecipada e acontece no próximo dia 20.
O presidente Guillermo Lasso confirmou que Villavicencio e um dos apontados como responsáveis pelo crime foram mortos. Segundo Lasso, seis pessoas foram presas até agora no caso, e as investigações continuam.
Presidente decreta luto oficial de três dias
Em mensagem à nação veiculada em redes sociais, o presidente disse que declarou luto oficial de três dias pela morte do ex-deputado e também informou que decretou estado de exceção por 60 dias.
“As Forças Armadas se mobilizam em todo o território nacional para garantir a segurança dos cidadãos, a tranquilidade do país e as eleições livres e democráticas de 20 de agosto”, afirmou Lasso, após reunião do gabinete de segurança e de autoridades eleitorais e judiciais. “Não vamos entregar o poder ao crime organizado”, ressaltou.
Com informações do Portal R7.
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