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Capixaba André Prando lança "Voador" no RJ, seu segundo disco com faixas inéditas

O lançamento será nesta sexta-feira (23) na cidade do Rio de Janeiro e o disco está disponível em todas as plataformas digitais

Foto: Reprodução

Três anos após o lançamento do seu primeiro disco, “Estranho Sutil” (2015), o músico André Prando, natural de Vitória, acaba de tirar do forno seu mais novo álbum “Voador” (2018, Sony Music), realizado através de um financiamento coletivo. A estreia do capixaba no cenário musical aconteceu em 2014, quando ele lançou o EP “Vão”.

Com 12 faixas inéditas – 10 de autoria própria e 2 do amigo Santiago Emanuel (“Salve seu broder” e “Eu vi num transe”), o Voador será lançado nesta sexta-feira (23) na cidade do Rio de Janeiro. Sobre a escolha do local, André conta que foi “mera coincidência de agenda” e que tem preferência por tocar na capital do Espírito Santo. 

“Tentei ao máximo conseguir a data do primeiro show de lançamento em Vitória, pois é meu maior público concentrado e amo tocar em casa”, confessa. 

A “estreia” do disco em solo capixaba será no dia 11 de dezembro, no Sesc Glória, em Vitória. As músicas já estão disponíveis neste link.

Foto: Reprodução

INSIPIRAÇÃO

O nome do disco vem em referência à última música do seu primeiro álbum, onde cita um disco voador. O cantor ainda declara que sente-se mais maduro nesta nova produção e revela a existência de letras reflexivas e discussões existenciais em suas canções. Explorando novos elementos sonoros como percussões, sintetizadores, cello, sitar e acordeon, o álbum promete pluralidade. Para André, “a proposta é uma longa viagem pra careta e pra maluco”. 

MINIENTREVISTA

Qual o motivo de escolher o Rio de Janeiro para lançamento do disco?

Mera coincidência de agenda. Inclusive, tentei ao máximo conseguir a data do primeiro show de lançamento em Vitória, pois é meu maior público concentrado e amo tocar em casa. Mas as datas que conseguimos, por enquanto foram essas: Teatro Ipanema, Rio de Janeiro/RJ (23/11), Fau Haus, São Paulo/SP (07/12) e Sesc Glória, Vitória/ES (11/12).

Porque ‘Voador’?

Gosto de conectar minha obra de forma “Tarantinesca” (em referência ao diretor Quentin Tarantino, de Kill Bill e Bastardos Inglórios). A última música do meu EP Vão fala sobre a primeira música do Estranho Sutil, a última música do Estranho Sutil cita um tal disco voador, daí eu chego com o Voador agora. “Voador” é como a visão de alguém que paira, observa a si e a seu redor, observando, absorvendo e abduzindo. O álbum explora elementos novos pro meu som: percussões, sintetizadores, sitar, cello, acordeon, além dos instrumentos já utilizados pela banda. Sinto que é um álbum mais plural, sinto que estou mais maduro – não melhor – mais maduro, apenas. O pilar é rock experimental, permeando canções-pop-psicodélicas em letras reflexivas e discussões existenciais que refletem nosso tempo, nossos antepassados e nossas utopias. Considero uma sonoridade complexa, a proposta é uma longa viagem pra careta e pra maluco.

Para você, o que a psicodelia representa?

Entendo a psicodelia como algo extraordinário, algo que está além do óbvio e que estimule nossos sentidos, estimule a imaginação. Um passaporte para viajar.

Todas as músicas são autorais? Se não, de quem são?

O voador tem 12 músicas inéditas, 10 de autoria minha e 2 do amigo Santiago Emanuel (Salve seu broder + Eu vi num transe).

Agenda: 

23/11 Teatro Ipanema – Rio de Janeiro (RJ) 

07/12 Fau Haus – São Paulo (SP)

11/12 Sesc Glória – Vitória (ES) 

Veja o clipe de Ode à Nudez, uma das faixas do disco: