O projeto de um capixaba está conhecido mundialmente e pode ser apresentado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.Observando o grande número de pessoas com câncer de pele, o estudante do 3º ano do ensino médio, Lucas de Almeida Coutinho, de 17 anos, viu no exame de sangue uma alternativa para diagnosticar a doença precocemente.
Segundo o jovem, a ideia surgiu quando ele parou para observar a quantidade de pessoas próximas que já morreram vítimas de câncer e pensou em um método de diagnóstico que fosse eficaz e ao mesmo tempo rápido
“Eu comecei a pesquisar sobre câncer de pele quando vi uma reportagem. A partir disso, pensei se não existia um método mais eficaz e rápido para diagnosticar. Foi aí que tive a ideia do exame de sangue, que é simples, rápido e barato também”, explica.
Com pesquisas acerca do assunto, o estudante descobriu que a maioria da população ignora manchas de pele e geralmente só procuram atendimento médico quando sentem dores muito fortes em alguma parte do corpo. Ele também explica que o tratamento e diagnóstico do câncer pode ser demorado e assim, as chances de cura diminuem.
Acompanhando um grupo de estudantes em uma rede social, Lucas soube do programa Village to Raise a Child na Universidade de Harvard e decidiu inscrever seu projeto. Ele conta que chegou a enviar cerca de 7 cartas em inglês para a Universidade e foi o único capixaba pré-selecionado.
“Tudo está acontecendo muito rápido. Meus colegas, professores e funcionários da escola passam parte do recreio na sala de informática votando no projeto. Minha família também está me dando um apoio enorme e praticamente cuidam de tudo para me ajudar”, conta.
Atualmente, o projeto passa por uma votação pública. Depois da pré-seleção, 15 pessoas serão escolhidas e depois apenas 5. Essas 5 mais votadas participarão de uma entrevista e, se passarem, ganham a oportunidade de ir até o Campus da universidade para apresentar a ideia.