Depois do furacão Harvey deixou o estado do Texas embaixo d’água e matou pelo menos 70 pessoas, o furacão Irma deixa os americanos preocupados. Este é o período do ápice de furacões na região do Caribe e sul dos Estados Unidos.
Ao longo das próximas horas, o Irma se moverá perto da costa noroeste da península da Flórida, cruzará o Panhandle, a área mais continental da península, e chegará ao sul da Geórgia durante a tarde, segundo o NHC. Durante a noite de hoje e nesta terça, partirá rumo ao sudoeste da Geórgia e leste do Alabama.
O fenômeno ainda apresenta sequências fortes de vento, mas está previsto seu progressivo enfraquecimento, até que a partir de amanhã se torne uma depressão tropical. Entretanto, os ventos ainda são sentidos a 95 quilômetros do centro, especialmente na parte oeste, estendendo-se a até 665 quilômetros de distância.
A capixaba Aline Bonadiman, que estava em Miami e fugiu da cidade para uma outra região da Flórida, também sentiu os impactos do furacão. Desde a última quinta-feira (7), ela tem enviado vídeos contando como foi a preparação dos moradores para a chegada dos ventos.
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O NHC aliviou alguns dos alertas e advertências para algumas áreas da Flórida. Porém, advertiu sobre o perigo de tempestades ciclônicas que podem alagar áreas próximas a costas habitualmente secas. Em alguns pontos, o nível do mar pode ser elevado em até 1m83.
Até agora, são três as mortes confirmadas como consequência do Irma na Flórida, mas a rede de televisão ABC informou hoje sobre duas novas vítimas, ambas por acidentes de trânsito decorrentes do fenômeno.
Segundo o último boletim do Escritório de Gestão de Desastres da Flórida, mais de 3,8 milhões de pessoas estão sem energia elétrica. As companhias fornecedoras, no entanto, dizem que esse número é maior.
Fonte: Associated Press e Agência Brasil
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