Uma carga com 16 toneladas de peixes foi apreendida na Serra nesta quinta-feira (17). Além de não possuir o selo de inspeção, todo o material estava armazenado em um caminhão que não era refrigerado.
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Avaliada em mais de R$ 150 mil, a carga de pescado estava armazenada em um caminhão-baú sem refrigeração e o que mantinha os peixes em baixa temperatura era o gelo nas caixas. Todo o material havia saído da cidade de Itaguaí, região Sul do Rio de Janeiro.
“O veículo não tinha nenhum tipo de lacre sanitário. Por se tratar de uma carga de pescado, que vai ser consumida pelo ser humano, deveria ter passado pelos órgãos sanitários, então é um produto que não tem origem determinada”, detalhou Rui Marcolano, agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O material não tinha o Selo de Inspeção Federal, do Ministério da Agricultura, e não havia autorização para o transporte interestadual.
Algumas características do caminhão chamaram a atenção dos policiais. Uma inclinação indicava que o veículo estava com uma carga acima da permitida e quando os agentes da PRF abriram a porta do baú, viram quase 16 toneladas de um peixe conhecido como xerelete, que tinha como destino, a cidade de Salvador, na Bahia.
O xerelete é um tipo de peixe comum na costa brasileira e o transporte pode ser feito apenas em caminhões com sistema de refrigeração. Uma inspeção será feita para definir se os peixes poderão ser aproveitados para consumo.
O motorista do caminhão foi liberado já que a PRF não encontrou provas de que ele sabia que a carga era irregular, porém, quem enviou os peixes deve ser intimado. A Polícia Civil do Rio de Janeiro deverá investigar o caso.
“Essas pessoas que emitiram nota, que enviaram a carga e que iriam receber esse produto em Salvador, esses sim, são os principais responsáveis desse dano”, apontou Marcolano.
* Com informações do repórter Lucas Henrique Pisa, da TV Vitória/Record TV.