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Caso Alice: "Como perdoar alguém que continua traficando na rua em que minha filha foi morta?"

Alice morreu enquanto brincava no quintal da casa da família. O alvo dos disparos seria um adolescente de 17 anos, que tentou se esconder no local

Foto: Montagem/Folha Vitória

Nesta segunda-feira (09) a morte da pequena Alice da Silva Almeida, de 3 anos, completa 30 dias. A mãe da criança busca justiça pela morte da filha. Em uma rede social, Amanda Guedes desabafou e disse que não se imagina perdoando alguém que ainda continua envolvido com o tráfico de drogas.

“Como perdoar alguém que continua traficando na rua que minha filha morreu por causa dele? Pedir perdão é fácil! Se estivesse arrependido nunca mais colocaria os pés na rua onde eu e minha filha morávamos, e também muito menos continuaria traficando. Desconsideração com a minha dor a dor do pai da minha filha e de minha família”, desabafou.

Menina estava no quintal de casa

Foto: Reprodução/Facebook

Alice morreu enquanto brincava no quintal da casa da família. O alvo dos disparos seria um adolescente de 17 anos, que tentou se esconder no local. Para o tio da criança, que não quis ser identificado, o domingo tinha tudo para terminar em alegria, mas acabou em tragédia e sofrimento. “Estava tudo tranquilo, alegre. Não dá para entender. Era o xodó da família. Infelizmente somos mais uma família sofrendo”, lamenta.

De acordo com testemunhas, os suspeitos chegaram em um carro branco. Um dos ocupantes do veículo desceu e começou a atirar. O adolescente correu e tentou se esconder na casa de Alice. A criança foi atingida e ficou com quatro perfurações.

Despedida emocionante

O corpo da pequena Alice da Silva Almeida, de 3 anos, foi velado no dia 10 de fevereiro deste ano, na Primeira Igreja Batista de Aribiri, em Vila Velha. Durante o velório, a mãe da menina foi amparada por amigos e familiares.

Na época, uma prima da criança morta falou que a família estava sofrendo com a morte da pequena. Ela ainda fez um apelo para os governantes reforçarem a segurança na região. “Precisamos que os governantes tirem a bandidagem das ruas. Nossa família está sofrendo, o Espírito Santo está sofrendo. Façam alguma coisa, não deixem acontecer isso com as família. Essa guerra do tráfico tem que acabar”, disse, emocionada. 

Foto: Reprodução Facebook

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