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Caso Isabella Nardoni: Anna Carolina Jatobá deixa prisão após 15 anos

Inicialmente condenada a 26 anos de prisão, a madrasta de Isabella Nardoni cumpria sua pena na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé

Caso Isabella Nardoni: Anna Carolina Jatobá deixa prisão após 15 anos
Foto: Reprodução / R7

Anna Carolina Jatobá, condenada pelo assassinato da menina Isabella Nardoni em 2008, deixou a prisão na noite de terça-feira (20), após receber a progressão de pena para o regime aberto. 

Juntamente com o pai da criança, Alexandre Nardoni, ela foi considerada culpada por homicídio triplamente qualificado, por matar a menina e jogá-la da janela do apartamento onde viviam, na zona norte de São Paulo.

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Inicialmente condenada a 26 anos de prisão, a madrasta de Isabella Nardoni cumpria sua pena na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, interior de São Paulo.

A decisão judicial emitida pela 2ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté, que concedeu a progressão ao regime aberto para Anna Carolina Jatobá, foi cumprida conforme informado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Em nota, a secretaria afirmou: “A reeducanda saiu nesta terça-feira (20) às 19h45 da Penitenciária Feminina I de Tremembé”.

Durante seu tempo de prisão, Anna Carolina conseguiu remir uma pequena parte de sua pena ao trabalhar como costureira. Em 2017, ela foi transferida para o regime semiaberto, que permitia trabalhar ou estudar fora do presídio e retornar para dormir. Nesse regime, o preso tem direito a até cinco saídas temporárias por ano, podendo retornar à prisão após até sete dias.

Em 2020, Anna Carolina retornou temporariamente ao regime fechado por ter sido flagrada fazendo uma chamada de vídeo de dentro do presídio.

Em maio, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que a Justiça de São Paulo avaliasse o pedido de progressão ao regime aberto feito por Anna Carolina Jatobá.

Os ministros analisaram um recurso da defesa da detenta após o juiz exigir a realização de diversos exames criminológicos e psicológicos antes de decidir sobre a progressão da pena. Um desses exames incluía o teste de Rorschach, utilizando manchas de tinta para avaliar as características da personalidade.

Pouco mais de 20 dias depois, nesta terça-feira, a Justiça paulista se pronunciou a favor da progressão para o regime aberto, o que resultou na libertação de Anna Carolina Jatobá. Alexandre Nardoni, condenado a 30 anos de prisão, continua detido.

Com informações do Portal R7.