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Casos de covid-19 devem chegar a dois mil casos no Estado nesta segunda-feira

Previsão é que auge da doença deve se manter até o meio de maio e o topo de casos de infecção pode durar até julho

Foto: Agência Brasil

O Espírito Santo pode  chegar a dois mil casos confirmados de covid-19 entre esta segunda-feira (27) e a terça-feira (28). A expectativa deve-se à curva da doença que continua ascendente no Estado. Neste momento, 12 mortes devido ao novo coronavírus estão em investigação. Até a noite de domingo (26), foram confirmados 1819 casos de novo coronavírus, 57 mortes entre os capixabas. 

Durante entrevista à rádio Jovem Pan News Vitória, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, disse que o auge da doença deve se manter até o meio de maio e o topo de casos de infecção pode durar até julho. 

“Como estávamos informando, de fato os casos aumentaram na segunda quinzena de abril e entre hoje e amanhã devemos chegar a dois mil casos. A curva da doença segue ascendente e isso deve permanecer até a metade de maio, quando devemos atingir o topo da doença no Estado. Isso deve ser mantido por seis semanas e, somente após esse prazo, começar a surgir uma descendência na curva da doença. A previsão é que haja uma tranquilidade em relação ao número de casos no mês de julho”, disse o subsecretário na manhã desta segunda-feira (27). 

Apesar das  57 mortes confirmadas devido ao novo coronavírus e os 12 óbitos que estão em investigação, o subsecretário disse que, até domingo (26), 57% dos leitos de maneira geral na rede do Sistema Único de Saúde (Sus) estavam ocupados e 70% dos leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). “Estamos girando em um período razoável de ocupação. Além disso, temos o sistema privado que recebe pacientes que têm plano de saúde”. 

Comércio

Sobre a reabertura do comércio, determinada para o dia 4 de maio em todo o Estado, Reblin disse que a análise para isso leva em consideração vários fatores, como capacidade dos municípios de acompanharem os casos individualmente (como a forma de transmissão). E afirmou que havendo alteração dramática no número de casos, essa mudança pode ser revista. 

“Vamos conviver com essa doença por um período de médio ou longo prazo. Precisamos reabrir e reativar a economia. Estamos fazendo isso com muito cuidado para que as atividades de trabalho não entrem em conflito com os cuidados com a saúde. Ao menor sinal de que a reabertura do comércio possa prejudicar a saúde das pessoas, isso será revisto”, completou o sunsecretário. 

Com informações de Patricioa Scalzer e Paulo Rogério, da Pan News Vitória