A roleta alta já chegou a ser testada em 2016, mas apresentou problemas como a localização do validador, localização de câmeras, dificuldade de transposição de passageiros obesos, ou com crianças, de colo e com mobilidade reduzida. Em 2017, esses problemas foram corrigidos e o novo layout foi preliminarmente aprovado.
A instalação de catracas altas, além de combater a evasão de receita, que atualmente custa cerca de R$ 100 mil mensais, vai ajudar na segurança de que quem trabalha e usa o transporte coletivo diariamente. A medida também é uma reivindicação dos rodoviários que em seu dia a dia se deparam com os puladores de roleta e muitas vezes não interferem no ato por receio de represálias.
Prestes a completar dois meses de instalação, o novo modelo parece agradar passageiros da Grande Vitória. “Eu aprovei porque é algo que deu mais segurança, mas infelizmente não inibe a ação dos bandidos porque eles acabam entrando pela porta de trás “, disse Fabrícia Lemes.
De acordo com a Ceturb-GV, as novas catracas que foram instaladas em algumas linhas registraram uma queda de 88% no número de puladores de roleta, ou seja, ficou mais difícil pular, nas pouco mais de dez linhas de coletivos com o novo sistema.
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