O prédio histórico do Centro Cultural Nelson Sylvan, em Cachoeiro, está passando por reformas. No espaço, que funciona no prédio do Centro Operário e de Proteção Mútua, são realizadas atividades dos artistas cachoeirenses e oficinas culturais do projeto Novos Talentos.
Os serviços começam no mês passado e incluem pintura interna, substituição de pisos e intervenções para melhorar a acessibilidade, como construção de rampa na entrada para melhorar a acessibilidade e também de um banheiro para pessoas com deficiência.
Na área externa, serão construídos dois banheiros, área de convivência com cozinha e uma varanda para receber encontros, reuniões e oficinas ao ar livre. Também serão feitas adequações na rede elétrica.
A iniciativa é da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult), para que o espaço ofereça melhores condições para sediar, desenvolvido pela pasta.
“No Centro Cultural Nelson Sylvan, movimentamos uma média de 280 pessoas por semana, entre alunos das oficinas do projeto Novos Talentos, reuniões de grupos e associações culturais, ensaios e encontros diversos relacionados à cultura”, explica o subsecretário de Cultura e Turismo, Lucimar Costa.
Melhorias
As melhorias no Centro Cultural Nelson Sylvan fazem parte de uma série de investimentos em prédio históricos da cidade. Em junho, a prefeitura concluiu a reforma da Casa da Memória, imóvel da década de 1920, também localizado no Centro, reabrindo a Biblioteca Pública Municipal “Major Walter dos Santos Paiva”.
Outro patrimônio de Cachoeiro que recebeu melhorias foi o Palácio Bernardino Monteiro, sede da prefeitura. O prédio centenário teve a fachada revitalizada com reparos e pintura, no fim do ano passado. Agora, prefeitura e governo estadual planejam restaurá-lo por completo e transformá-lo em centro cultural.
Também no ano passado, o Museu Ferroviário Domingos Lage, imóvel de 115 anos, ganhou repintura nas partes interna e externa, reparos no banheiro e no forro.
Em 2017, o município reabriu a Casa dos Braga – restaurada pelo governo estadual – com acervo e exposições voltadas à preservação da memória da família Braga, cujos membros mais conhecidos são os escritores Rubem Braga (1913-1990) e Newton Braga (1911-1962).