Com capacidade de atender até 800 pessoas até dezembro, o Centro de Quarentena de Vitória, localizado no Sambão do Povo, irá passar por readequação com a desaceleração da pandemia. Desde sua criação, no dia 3 de julho, o local atendeu nove pessoas. Dessas, três ainda estão sendo assistidas.
Outras 10 pessoas que seriam encaminhadas para o espaço foram notificadas porque se recusaram a aceitar o serviço, e a Prefeitura encaminhou esses casos para o Ministério Público.
O coordenador do Comitê de Gerenciamento das Políticas Sociais dos impactos causados pela Covid-19, Bruno Toledo, explicou que o planejamento do número de atendidos foi feito em parceria com o Governo Federal, que foi quem estipulou o valor do investimento em Vitória a partir da estimativa de público vulnerável que poderia ser atendido no pior cenário da pandemia.
De acordo com a nova matriz de risco da Secretaria de Estado da Saúde (Semus), Vitória saiu da classificação de risco alto e para moderado por dois principais motivos: redução da ocupação de leitos de UTI e redução na média de óbitos diários.
Custo por investimento
O Centro de Quarentena é destinado a pessoas em vulnerabilidade social, como população em situação de rua, idosos acamados, deficiente físico ou pessoas com a Covid-19 que precisam fazer isolamento, mas vivem em espaços pequenos com outros familiares. Por dia, são servidas cinco refeições, além de lavagem de roupas dos pacientes do local.
Para a compra de móveis e equipamentos do Centro de Quarentena, foram investidos R$ 93.465,90, além de R$ 16.415,86 para pagamento de pessoal, R$ 90.874,00 de adequação da estrutura, R$ 32.957,50 de alimentação, material de higiene e limpeza. Foram gastos, ainda, R$ 5.237,24 com locação de carro (valor referente a um mês e 12 dias) e R$ 16.404,30 com a carreta (produção dos alimentos e lavagem de roupas).