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Mais de 1,4 milhão de pessoas atendidas no ES pelo programa Mais Médicos

86% dos pacientes atendidos pelo programa Mais Médicos dizem que a qualidade da assistência melhorou após a chegada dos profissionais do programa

Quase a totalidade dos entrevistados (95%) disse estar satisfeita com a atuação dos médicos Foto: Divulgação

O programa Mais Médicos, do governo federal, completa um ano e durante este período o Espírito Santo recebeu 407 médicos para atuar em 54 municípios. O Ministério da Saúde divulgou o balanço do primeiro ano nesta quinta-feira (04) e informou que mais de 1,4 milhão de pessoas foram atendidas pelo Mais Médicos no Estado.

No período de 4 de junho a 6 de julho deste ano, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) realizaram  uma pesquisa de opinião com as primeiras avaliações da população sobre o desempenho dos profissionais que atuam pelo programa Mais Médicos. Foram realizadas cerca de 4 mil entrevistas em 200 municípios de todos os estados do país que contavam com médicos do programa.

Questões relacionadas ao atendimento foram as que mais evoluíram na opinião dos entrevistados: 86% dizem que a qualidade da assistência melhorou após a chegada dos profissionais do Mais Médicos.

Quase a totalidade dos entrevistados (95%) disse estar satisfeita com a atuação dos médicos e deu notas acima de 8 à atuação dos profissionais. Os itens que mais evoluíram na opinião dos usuários se referem às questões diretamente relacionadas ao atendimento dos pacientes pelos médicos. Para 86% da população ouvida, a qualidade do atendimento melhorou muito após a chegada dos profissionais.

Em entrevista ao Folha Vitória, o coordenador nacional do Projeto Mais Médicos, Felipe Proenço, informou que, no Espírito Santo, o município de Cachoeiro de Itapemirim foi o único selecionado para receber mais vagas de graduação em medicina. Atualmente Cachoeiro de Itapemirim não possui nenhuma oferta de curso para esta graduação.

“O município foi selecionado levando em consideração a região e infraestrutura. Uma comissão de especialistas do Ministério da Educação analisou a oferta de hospitais e unidades básicas de saúde, bem como o tamanho da população, porque para a instalação da faculdade é necessária uma infraestrutura médico-hospitalar para a prática dos estudantes”.

Segundo Proenço, a previsão do ministério é atingir 11,5 mil vagas para medicina em 2017. E para o mesmo ano espera-se abrir 12,4 mil vagas em residência médica. Mas a meta mais ambiciosa é de 600 vagas em medicina para o ano de 2026.