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Chester: como é o bicho vivo e como ele é criado? Veja foto

Trata-se de um frango maior que o convencional. É diferente do peru, que também é uma ave, mas de outra espécie

Foto: Reprodução

Popular na ceia de Natal dos brasileiros e misterioso em relação a sua origem e toda a criação antes de chegar à mesa, o Chester teve sua foto revelada na última sexta-feira (22) pela BRF, dona da marca Perdigão.

O Chester® é, na verdade, é uma marca registrada (por isso esse “R” ao lado do nome). Trata-se de um frango maior que o convencional. É diferente do peru, que também é uma ave, mas de outra espécie. A ave foi lançada oficialmente no mercado brasileiro em 1982.

Afinal, chester é de qual espécie?

Chester é um animal, mas não é uma espécie diferente de ave, como o peru ou o avestruz, por exemplo. É a mesma espécie que o frango convencional.

“Raças diferentes”

Elsio Figueiredo, pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), afirmou ao UOL, em entrevista em 2015, que é como o cachorro: existe o poodle e o pastor alemão; eles são diferentes, mas ambos são cães, da mesma espécie.

Produção e criação do Chester

Conforme a BRF, a produção do Chester está centralizada na cidade de Mineiros, localizada em Goiás. O período de criação é mais extenso em comparação ao frango convencional, sendo que o Chester é abatido por volta dos 50 dias, o que representa 20 dias a mais em relação ao frango comum.

Foto: Divulgação/BRF

A alimentação do Chester é exclusiva, consistindo em uma dieta equilibrada composta por vitaminas e minerais específicos para suas exigências de crescimento. Esses fatores contribuem para variações no tamanho da ave e na textura da carne.

Curiosidades

– O Chester é maior do que o frango comum;

– Ele não recebe hormônios, em conformidade com a legislação brasileira;

– Sua carne é reconhecida por ser mais macia;

– Em comparação com outras aves natalinas, o Chester possui um sabor mais suave;

– Cerca de 70% da carne está concentrada nas partes nobres da ave, como peito e coxas;

– Ele apresenta menor teor de gordura em comparação com o frango;

– Apesar de ter origens em uma linhagem de frango escocesa, a ave é vendida exclusivamente no Brasil;

– Embora seja comercializado apenas durante a época natalina, o processo de produção tem início em março.

A BRF não forneceu informações detalhadas sobre o processo de produção; no entanto, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os Chester comercializados são exclusivamente machos sem defeitos, como contusões e fraturas.

As fêmeas desta linhagem não alcançam o mesmo tamanho que os machos, sendo, portanto, abatidas na mesma idade que os frangos convencionais e comercializadas em cortes embalados em bandejas.

Os machos abatidos que não atendem aos critérios de qualidade estabelecidos para o produto natalino são destinados à produção de itens como peito, embutidos e produtos processados de Chester.

Laís Magesky, editora de distribuição de redes sociais
Laís Magesky

Editora de Distribuição de Conteúdo

Formada em Jornalismo pela Faesa, atua como editora de distribuição de conteúdo e é responsável pelas redes sociais do Folha Vitória, conectando informação de qualidade ao público por meio das plataformas digitais.

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