O banco central da China disse nesta quarta-feira que cortará a quantidade de dinheiro que os bancos devem ter nas mãos a partir de 6 de janeiro, em um esforço para minimizar a desaceleração da economia.
O Banco Popular da China anunciou que o fundo de reservas obrigatórias para instituições financeiras será reduzido em 50 pontos-base.
A agência de notícias oficial do país, Xinhua, informou que essa medida liberará cerca de 800 bilhões de yuans (US$ 114,6 bilhões) para fins de empréstimo, dando impulso na economia antes do Ano Novo Lunar, que se inicia em 25 de janeiro.
O feriado anual é o momento em que empresas e pessoas físicas geralmente precisam de grandes quantias em dinheiro para pagar bônus, pagar dívidas e cobrir outras despesas.
No entanto, a Xinhua citou um funcionário do banco central não identificado, dizendo que a medida não será seguida de um programa de estímulo governamental em larga escala, descartando a possibilidade de alteração da política monetária do país. “A postura prudente da política monetária não mudou”, afirmou a fonte.
Pequim adotou uma série de medidas de abertura de mercado e cortes de tarifas com a finalidade de estimular o crescimento econômico que desacelerou para uma baixa de 6% em três décadas no último trimestre.
Embora a guerra comercial com os EUA tenha sido um fator importante de desaceleração, mais importante tem sido a queda da demanda por automóveis e imóveis e o domínio de empresas estatais sustentadas por generosos subsídios governamentais.