A chuva chegou em alguns municípios do Estado no último fim de semana para amenizar a seca, porém é preciso muito mais para resolver o problema da estiagem. Mesmo que as chuvas ocorram dentro do padrão climatológico esperado nos próximos meses a deficiência hídrica não será compensada de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).
As perdas do setor já superam a casa de R$ 1,7 bilhões, cafeicultura, pecuária de leite e fruticultura amargam os maiores prejuízos.
O metereologista do Incaper Bruce Pontes comentou que as últimas chuvas foram fracas e moderadas. “Foram chuvas que não são capazes de resolver o problema da seca”, disse.
Para março, Pontes admite que as chuvas podem ser esperadas, mas nada que seja impressionante. Para os próximos dias há previsão de chuvas no litoral, no extremo norte e no sul do Estado, depois volta o calor intenso e tempo aberto.
36 municípios sofrem sem chuva
A estiagem fez 36 municípios de norte a sul do Estado decretarem estado de emergência ou de calamidade pública. Cachoeiro de Itapemirim foi um dos primeiros a divulgar a situação, Itapemirim não teve outra saída, senão, decretar a mesma situação de emergência. Além das plantações de café, a estiagem no Estado afetou de forma preocupante o gado leiteiro. E o Rio Jucu, já enfrenta a pior seca desde a década de 60. Em Guarapari o prefeito da cidade decretou restrições ao uso de água.
Estado de emergência
1. Guaçuí
2. Montanha
3. Alegre
4. Cachoeiro De Itapemirim
5. Itapemirim
6. São Gabriel Da Palha
7. Atílio Vivácqua
8. São Domingos Do Norte
9. Pedro Canário
10. Jerônimo Monteiro
11. Itaguaçu
12. Jaguaré
13. Anchieta
14. Itarana
15. Pancas
16. Santa Tereza
17. Venda Nova do Imigrante
18. Vila Valério
19. Pinheiros
20. Colatina
21. Barra De São Francisco
22. Boa Esperança
23. Mucurici
24. Baixo Guandú
25. Ponto Belo
26. Vila Pavão
27. Ecoporanga
28. Governador Lindemberg
29. Marechal Floriano
30. Nova Venécia
31. Rio Novo do Sul
32. São Roque do Canaã
33. Castelo
34. Marilândia
35. Ibitirama
36. São Mateus