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Ciclone extratropical castiga Sul e mau tempo deve atingir Sudeste

Segundo o Inmet, "os ventos devem ganhar força, especialmente a partir de quinta-feira (hoje) atingindo, também, áreas do litoral da Região Sudeste"

Foto: Divulgação

O ciclone extratropical que atinge o Sul também deve afetar, a partir desta quinta-feira (13), hoje o Sudeste. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), “os ventos devem ganhar força, especialmente a partir de quinta-feira (hoje) atingindo, também, áreas do litoral da Região Sudeste”.

No Sul, um galpão ficou destruído em Herval D’Oeste, cidade do oeste de Santa Catarina, na terça-feira, em consequência dos ventos fortes e da queda de árvores provocados pelas tempestades que atingem a região. 

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Segundo a Defesa Civil do Estado, que classificou o fenômeno meteorológico como uma “microexplosão”, as rajadas de vento chegaram a atingir os 100 km/h.

O instituto informa que o ciclone estará associado a uma frente fria que deverá avançar de forma continental pelo País, podendo chegar ao Centro-Oeste e até o sul da região amazônica a partir de meados da semana, configurando um novo evento de friagem.

Uma outra consequência é a queda da temperatura em diferentes pontos do Brasil. “Com o avanço da frente fria, uma intensa massa de ar frio atingirá o País a partir de quarta-feira (ontem)”, disse o Inmet.

Ventos de até 74 km/h para o ES

Um alerta emitido pela Marinha do Brasil, na terça-feira (11), anunciou a passagem de um ciclone extratropical que poderá afetar a faixa do litoral entre os Estados de São Paulo até o Espírito Santo.

A intensidade dos ventos poderá atingir até 74 km/h (40 nós), de São Sebastião, em São Paulo até o município de São Mateus, na região norte do Espírito Santo. O alerta é válido da manhã desta quinta-feira (13) até a sexta (14).

Além disso, o ciclone poderá provocar ressaca na faixa litorânea entre os estados de Santa Catarina e do Rio de Janeiro, de Laguna (SC) a Campos dos Goytacazes (RJ), com ondas de direção Sudoeste a Sudeste e altura de até 4,0 metros. 

A Marinha alerta para que os navegantes que consultem essas informações antes de se fazerem ao mar e solicita ampla divulgação às comunidades de pesca e esporte e recreio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.