Colatina, uma cidade da região central do Espírito Santo que recebeu este nome em homenagem à paulista que foi esposa de José de Melo Carvalho Muniz Freire, ex-governador do estado por dois mandatos, de 1892 a 1896 e de 1900 a 1904. Pelo município passam as rodovias BR-259 e a Estadual 080, que é chamada de Rodovia do Café.
Com população estimada em 121.580 pessoas, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está localizada a 130 quilômetros da capital.
A logística do município, que na divisão de microrregiões faz parte do Centro-Oeste do estado, favorece a circulação de pessoas que passam por Colatina, impactando a economia e o turismo, por exemplo.
Pouco mais de 30% dos moradores tem ocupação e a média de renda é de dois salários mínimos (R$ 1.996,00). O município possui clima quente úmido, com inverno seco e temperatura média de 28ºC.
Primeiros habitantes
Com domínio da floresta do Rio Doce até São Mateus, os índios Botocudos foram os primeiros habitantes de Colatina, por volta do século XIV. Eles começaram a desaparecer já no século XX, quando a emancipação e o desenvolvimento da cidade se aceleraram, junto ao povoamento de toda a região Norte do Espírito Santo.
O nome Botocudos foi dado por conta do uso de uma rodela de madeira branca, geralmente de paineira com até 12 centímetros de diâmetro, introduzida no lábio inferior ou nas orelhas. Chamado de batoque ou botoque, era usado a partir dos 7 ou 8 anos de idade.
