Um levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal mostrou que os números de mortes e acidentes com colisão frontal, caíram no primeiro semestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, no Espírito Santo.
De acordo com a pesquisa, nos seis primeiros meses de 2014, foram registrados 145 acidentes com 68 mortes, enquanto no mesmo período de 2015, foram 100 acidentes, com 24 mortes. Ou seja, uma queda de 65% no número de mortes e de 31% de acidentes. Ainda de acordo com o levantamento o excesso de velocidade e a ultrapassagem forçada ou proibida são as infrações que mais causam a colisão frontal.
O levantamento da PRF mostrou também que o segundo tipo de acidente que mais causa mortes nas rodovias federais que cortam o Estado, foi o atropelamento de pessoas. Em 2014 foram registradas 24 mortes contra 18, em 2015.
Segundo a PRF, essa diminuição se deve, entre outros fatores, à intensificação na fiscalização com o uso de radares e intensificação na fiscalização de ultrapassagens, assim como ao aumento no valor das multas por ultrapassagem.
Dados nacionais
Uma pesquisa divulgada na manhã desta quarta-feira (23), em Brasília, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, com base nos registros da Polícia Federal de 2014, mostrou que a colisão frontal é responsável por 33,7% das mortes em estradas federais. Esse tipo de batida ocasionou a morte de 2.774 pessoas, em 2014, no país.
As principais causas para a ocorrência deste tipo de acidente são a falta de atenção do motorista, velocidade incompatível com a via, ultrapassagens indevidas e ingestão de bebida alcoólica.
A pesquisa apontou ainda que o segundo tipo de acidente que mais mata nas rodovias em todo o Brasil também são os atropelamentos. Em 2014 houve 4.144 acidentes, com 1.204 mortes e 1.912 feridos graves. A maioria das ocorrências com vítima fatal aconteceu em trechos urbanos. Ainda segundo a pesquisa esses casos são mais comuns nos finais de semana e no período da noite, entre 18h e 20 horas.
Os números de mortes por colisão com bicicletas também chamam a atenção. Em 2014, foram registrados 1.345 acidentes com 207 mortes, principalmente nos trechos urbanos. Ou seja, a cada cem acidentes, 15,4 pessoas morreram