Só de olhar as duas imagens acima, já fica claro que cada cor escolhida no projeto arquitetônico pode mudar completamente a percepção dos espaços em um lugar.
A psicologia das cores, teoria criada por Goethe, estuda justamente isso: como elas afetam as emoções das pessoas e criam ambientes mais agradáveis e acolhedores.
Vou falar um pouco hoje sobre como utilizar esse recurso com intenção e quais efeitos causam no comportamento e bem-estar das pessoas.
Paredes e sensação de espaço
A escolha de cor para as paredes é uma das decisões mais importantes no design de interiores.
Enquanto cores claras, como branco e bege, dão a impressão de um espaço mais ampliado e iluminado, as escuras trazem mais uma sensação de aconchego e acolhimento.
Já as mais quentes, como o vermelho e o laranja, tendem a aproximar as paredes, enquanto as frias, como o azul e o verde, tendem a afastá-las.
É importante frisar que aqui não existe certo ou errado! Tem mais a ver com a personalidade do morador e qual mensagem ele quer passar com seus ambientes.
Cor como destaque em elementos importantes
Usar cores vibrantes em elementos de destaque, como portas, janelas e paredes estruturais pode ser uma excelente opção para dar mais personalidade a ambientes com uma decoração mais clean.
Uma janela mais vibrante, por exemplo, é um recurso interessante para chamar a atenção para a vista externa e até criar um contraste interessante com a cor das paredes.
Caso você queira utilizar pontos de cor de uma forma mais discreta na esquadria, a dica é utilizar cores menos “saturadas”. Aliar essa opção a tons terrosos na decoração — como no exemplo abaixo — passa uma mensagem de conforto e leveza.
Em resumo, dominar a psicologia das cores, e aplicar de forma consciente e estratégia em todos os detalhes, possibilita a criação de espaços marcantes, inesquecíveis e que refletem a personalidade dos moradores.
Para te inspirar:
2 Respostas para “Psicologia das cores em projetos arquitetônicos”