O protesto dos motoristas e cobradores dos ônibus do sistema municipal de Vitória, os chamados ‘verdinhos’, chega ao 13º dia. A paralisação começou em apenas uma empresa, no dia 23 de abril, mas os rodoviários das outras duas empresas resolveram aderir a manifestação.
Na manhã desta terça-feira (05), os rodoviários foram orientados a permanecerem na entrada das garagens, pois uma reunião está prevista para acontecer nas próximas horas, entre o Sindicato da categoria e os trabalhadores.
Na segunda-feira (04), uma reunião entre o Ministério do Trabalho, o sindicato patronal e o Sindirodoviários foi realizada para propor uma solução para os problemas do pagamento do salário. Motoristas e cobradores dizem que estão aguardando pela proposta passada durante nesta reunião.
O protesto
A motivação do protesto foi o atraso no pagamento. Segundo funcionários da Viação Tabuazeiro, o pagamento do salário, no quinto dia útil do mês de abril, e o adiantamento, pago normalmente no dia 20 não foram depositados. O ticket alimentação dos rodoviários também estaria com atraso.
Na terça-feira (28), a Justiça do Trabalho determinou que as empresas voltassem a operar nas ruas. Pela liminar, o Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES) deveriam manter a prestação de serviços e que os ônibus do sistema de transporte coletivo de Vitória.
O pedido de liminar para a volta da circulação partiu do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Setpes). A determinação conta com os seguintes termos: os empregados das empresas Viação Grande Vitória e Unimar Transportes, devem manter em circulação a integralidade, ou seja, 100% da frota programada para circular durante o período de pandemia do novo coronavírus, uma vez que já se encontra operando de forma reduzida.
Em relação aos empregados da empresa Viação Tabuazeiro, deveria ser mantido o percentual correspondente a 30% da frota programada para circular atualmente, também reduzida em razão da pandemia. Os veículos deverão circular com a integralidade de empregados necessários à plena operação das linhas de ônibus.