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Com 160 respiradores a mais, Estado espera reduzir taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para covid-19

Mais 100 aparelhos, comprados da Itália, chegaram ao Espírito Santo na noite de terça-feira e se juntam a outros 60 que haviam chegado na semana passada

Foto: Divulgação

A situação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para o tratamento da covid-19 continua crítica no Espírito Santo. Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a taxa de ocupação desses leitos hoje no Espírito Santo é de 82,69%.

Na Grande Vitória, a situação é ainda mais grave, já que 87,86% das vagas nas unidades de terapia intensiva já foram preenchidas. No início da semana, a região metropolitana chegou a registrar uma taxa de ocupação de 90,45%.

Como o número de casos de coronavírus no Espírito Santo tem aumentado significativamente dia após dia — e muitos desses casos acabam evoluindo para a forma mais grave da doença —, a tendência é que mais leitos de terapia intensiva sejam ocupados. Para tentar diminuir esse índice de ocupação, o Governo do Estado tem aberto frequentemente novas vagas em UTI.

Nesta quarta-feira (03), o governador Renato Casagrande anunciou, em suas redes sociais e durante um pronunciamento feito pela internet, a chegada de mais 100 respiradores ao Espírito Santo, o que, segundo o governador, possibilitará a abertura de novos leitos a partir da semana que vem.

De acordo com Casagrande, os aparelhos foram comprados da Itália e chegaram ao Espírito Santo no final da noite de terça-feira (02). A previsão, segundo o governador, é de que eles sejam montados nesta quinta-feira (04) e já estejam em funcionamento a partir da semana que vem. Esses novos respiradores se juntam a outros 60, que já haviam chegado ao estado na semana passada.

Segundo Casagrande, o Governo do Estado já abriu mais de 600 leitos de terapia intensiva exclusivos para o tratamento de pacientes com covid-19 desde o início da pandemia. No entanto, ele admite que tem sido cada vez mais difícil disponibilizar novas vagas nas UTI’s.

“Nós vamos chegando ao nosso limite da possibilidade de abertura de leitos de UTI, porque a gente fica com dificuldades de abrir, de forma indeterminada, leitos de UTI. Por isso a nossa política continua sendo a da redução da interação, de aumento do isolamento, aumento do distanciamento social. Isso é fundamental para que haja uma dimunuição da demanda de leitos no serviço público e no setor privado também”, destacou o governador.