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Com medo de H1N1, igreja corta procissão e até oração de mão dada

Outra mudança sugerida é que visitas aos enfermos tenham cuidados especiais e todos os ambientes onde ocorram reuniões tenham a maior ventilação possível

No documento, assinado pelo bispo diocesano, a Igreja afirma que as mudanças colaboram com a sociedade Foto: Divulgação

Taubaté – O surto de H1N1 vai provocar mudança no ritual litúrgico das celebrações católicas de 11 cidades do Vale do Paraíba. A Diocese de Taubaté decidiu ontem ordenar a suspensão da saudação (abraço) da paz, da entrega de hóstia na boca do fiéis, da oração de mãos dadas e da procissão do ofertório em todas as missas. A meta é reduzir o contato entre as pessoas.

Na mesma linha, outra mudança na tradição sugerida é que visitas de leigos e religiosos aos enfermos tenham cuidados especiais. Além disso, todos os ambientes onde ocorram celebrações e reuniões deverão apresentar a maior ventilação possível.

No documento, assinado pelo bispo diocesano d. Wilson Luís Angotti Filho, a Igreja afirma que as mudanças colaboram com a sociedade e visam à diminuição do contágio pelo vírus da gripe. A circular foi endereçada aos párocos de Taubaté, Pindamonhangaba, Caçapava, São Bento do Sapucaí, Santo Antônio do Pinhal, Campos do Jordão, São Luiz do Paraitinga, Natividade da Serra, Jambeiro, Redenção da Serra e Tremembé.

Em 2009, na pandemia mundial, outras dioceses paulistas já haviam proposto as mesmas restrições. Em Taubaté, há 13 casos suspeitos de H1N1.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.