Moradores do bairro Praia da Costa, em Vila Velha, estão preocupados com a situação de um terreno que estaria provocando riscos à saúde e à estrutura de uma rua. De acordo com relatos, o espaço seria de uma construtora, que teria iniciado uma obra no terreno. No entanto, a construção foi embargada pela Prefeitura de Vila Velha (PMVV) há cinco meses.
O terreno fica próximo ao Morro do Moreno, ponto turístico do município. Segundo um representante da empresa, que não quis se identificar, a construção teria sido interrompida após um desentendimento entre a PMVV e o Ministério Público (MP) sobre a delimitação da área de preservação ambiental.
Em um vídeo enviado por um telespectador da TV Vitória/Record TV, é possível ver uma grande área alagada no espaço, com água de aparência esverdeada. Na lateral do terreno, localizado perto de uma área elevada, há trechos em que a encosta desmoronou, prejudicando a rua que passa à direita do local. Tapumes e escoras dividem a via e o terreno.
Riscos
Uma moradora do local reclama das condições de risco que a estrutura do terreno provoca aos habitantes do entorno. A principal preocupação é com a dengue e com o deslizamento de terra. “Toda vez que chove, cai muita terra. A rua também está toda oca”, diz a aposentada Dulce Maria Bonatto.
Funcionários da empresa proprietária do terreno realizam a retirada da água represada desde sexta-feira (24), mas o alagamento ainda é predominante. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade (SEMDU) do município, uma equipe de fiscalização e das vigilâncias sanitária e epidemiológica serão enviadas ao terreno.
Nota na íntegra
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade informa que os proprietários de imóveis com algum tipo de notificação têm prazo legal para defesa e, caso a defesa não seja aceita, eles deverão pagar a multa e realizar adequação. Em relação aos pontos de alagamento dentro da área particular, a responsabilidade pela manutenção e limpeza é do proprietário. A Prefeitura vai enviar a fiscalização de postura e das vigilâncias sanitária e epidemiológica para averiguar.
* Com informações da repórter Luana Damasceno, da TV Vitória/Record TV