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Com temperaturas cada vez mais altas, existe protetor ideal para o verão?

Além de evitar manchas, queimaduras e o envelhecimento precoce, o protetor solar também evita o câncer de pele, causado pela radiação ultravioleta B, que tem incidência bem maior no verão

O recomendado é que o uso de protetor seja frequente, independente do tipo de pele Foto: Divulgação

O verão já chegou e, como de costume, as temperaturas estão lá nas alturas. Os dias de sol e calor são ótimos para quem gosta de curtir praia e piscina, mas isso exige alguns cuidados especiais. 

Um deles é o uso indispensável do protetor solar. Muitos acham que o produto só deve ser utilizado quando a exposição ao sol é prolongada. No entanto, o recomendado é que o uso seja frequente, independente do tipo de pele. 

Além de evitar manchas, queimaduras e o envelhecimento precoce, o protetor solar também evita o câncer de pele, causado pela radiação ultravioleta B que tem incidência bem maior no verão. 

O produto pode ser encontrado facilmente em estabelecimentos como farmácias, supermercados e até lojas de conveniência, mas nem sempre é o correto para o tipo de pele em questão ou, em alguns casos, é aplicado de maneira incorreta. 

De acordo com a dermatologista Karina Mazzini Bonisem, o protetor solar deve ser escolhido de acordo com o tipo de pele e é preciso sempre ficar atento ao fator. 

“Pacientes com peles muito claras, o que eu chamo de fototipo 1, eu posiciono os filtros de fator mais alto, de fator 70 a 90 e sempre dou preferência para os mais secos. Como já é muito quente, se a pessoa usa um muito oleoso ela fica meio desconfortável. Já para pessoas com a pele mais escura, de fototipo de 2 ou 3, posiciono um filtro 50”, explica. 

É necessário também lembrar que, mesmo com a proteção alta que os filtros oferecem, ele deve ser reaplicado outras vezes. O ideal é que seja renovado de hora em hora, ou após cada mergulho prolongado. Para as crianças, o cuidado precisa ser redobrado e o tipo mais indicado, de acordo com a especialista, são os protetores mais densos e com resistência maior à água.  

Bronzeamento 

A moda que está fazendo a cabeça da mulherada neste verão é o bronzeamento a jato ou spray. A técnica é uma grande aliada para quem deseja ficar com a “cor do verão” sem se arriscar com a exposição ao sol. A dermatologista  explica que o bronzeamento a jato ou spray funciona como se fosse uma maquiagem que dura um tempo maior e não oferece risco.

“A técnica não é cancerígena e não provoca queimaduras.O que acontece é que os aminoácidos do produto se interagem com os aminoácidos da pele e formam a cor. Pode ter complicações em pacientes que tenham sensibilidade ao produto, mas fora isso não oferecem riscos. É sempre importante  fazer em um lugar indicado, com bons produtos e bons profissionais”, alerta.