O comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo, Douglas Caus, se manifestou, nesta sexta-feira (04), sobre as supostas agressões sofridas pela sua esposa em uma discussão entre o casal. O fato aconteceu na última quarta-feira (2), em Vila Velha.
O militar confirmou a discussão, mas afirmou que não houveram agressões entre o casal. Ele disse ainda que todas as informações que foram vazadas do Ciodes precisam ser investigadas. Douglas Caus afirmou que pretende processar o responsável pelo vazamento da ocorrência.
“Eu não acredito que ele [o responsável pelo vazamento das informações] fez isso simplesmente por não gostar de mim, mesmo porque, em 32 anos de trabalho, eu tenho um legado de muitos amigos na polícia. Eu acredito que esse tipo de vazamento tem sim o objetivo de atingir a instituição e me atingir. Esse tipo de vazamento interessa especialmente aquelas pessoas que a gente mais tem combatido aqui no Estado, que são os criminosos. Se o funcionário público o fez, eu acho sim que tem relação com facção criminosa, relação com bandido e traficante”, disse o comandante.
O comandante da Polícia Militar considerou a ocorrência desta semana e outra relatada em dezembro do ano passado como discussões normais de casal e garantiu que não houve agressão.
“Não admito agressão contra mulher. Os dois fatos referidos não foram agressões, foram discussões, o que é normal ao casal”, afirmou o comandante.
Em entrevista ao Folha Vitória na última quinta-feira (03), Renata Caus, de 46 anos, esposa do comandante também afirmou que não houve agressão e que tudo não passou de um mal-entendido. Segundo ela, o que aconteceu foi uma discussão de casal como qualquer outra.
“Não houve agressão em momento algum! Ontem eu amanheci com uma angústia. Estava totalmente dependente de atenção, queria carinho, queria ele junto comigo, queria atenção do meu marido, mas ele chegou do trabalho e queria sair. Com isso, eu disse que ele não ia, tranquei a porta e fiquei segurando a chave, então começamos a discutir. Meu filho de 20 anos ouviu e ligou para a polícia ir lá, no intuito de me acalmar e de pedir para o pai não sair. Quando o meu interfone tocou, eu tomei um susto! Nisso, ele (comandante), já tinha ido para a rua, então o meu filho saiu do quarto e disse que ele tinha chamado a polícia”, afirmou.