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Como está o cavalo resgatado nas enchentes do Rio Grande do Sul?

Chamado de Caramelo, o animal foi sedado e resgatado de bote numa operação delicada. Ele se recupera bem e já está se alimentando

Foto: Reprodução/ Balanço Geral

Os animais também são vítimas das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias. Um exemplo é o cavalo “Caramelo”, que foi regatado na manhã desta quinta-feira (9), na cidade de Canoas, em uma mobilização que chamou a atenção de todo o Brasil. 

A cena do cavalo ilhado no telhado foi flagrada durante uma cobertura jornalística aérea da região, que mostrou os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. Após a divulgação, internautas se mobilizaram para o poder público resgatar o animal. 

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O resgate do animal foi realizado por equipes do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Além disso, uma equipe de veterinários também acompanhou a ação. Usando botes, os agentes subiram no telhado e tranquilizaram o animal para que ele fosse recolhido. 

Após a operação de resgate, o cavalo foi encaminhado para ser atendido em um hospital veterinário de uma universidade do Rio Grande do Sul. 

Em entrevista ao Balanço Geral de São Paulo, o médico veterinário Henrique Cardoso disse que o animal chegou anestesiado para ser mantido deitado no barco.

Além disso, foi administrado um soro composto de fluido para recuperação eletrolítica. “Ele está recebendo polivitamínicos e amostras coletadas para o exame de sangue”. 

Como foi o resgate do cavalo

Equipes dos bombeiros de São Paulo participaram do resgate do cavalo em cima do telhado de uma casa em Canoas, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

Segundo a pasta, a força-tarefa foi montada com a participação de veterinários e foi liderada pelos bombeiros paulistas. Ainda no período da manhã, os profissionais se deslocaram até a região que o cavalo estava ilhado.

Foto: Reprodução/Record News

“O trabalho começou ontem à noite, quando recebemos o apoio dos veterinários de São Paulo”, disse o capitão Franco, que liderou a missão de resgate que contou com nove bombeiros em duas embarcações, além de outro barco de apoio. O cavalo estava a quatro quilômetros do ponto inicial do alagamento.

Conforme a SSP, o primeiro passo foi se aproximar do animal e realizar a aplicação da sedação, com o auxílio de um veterinário, para evitar que o cavalo se machucasse ou ficasse nervosa com a presença dos humanos.

“Quando chegamos, encontramos o animal em uma situação debilitada. Tentamos nos aproximar de maneira calma, fizemos a contenção física e os veterinários vieram com os medicamentos”, acrescentou Franco. 

Bote navegou por quase 4km até encontrar ponto seco

O cavalo de 350 quilos foi deitado no bote e seguiu por quase meia hora em um percurso de quatro quilômetros até chegar no ponto seco da cidade.

“No local, uma viatura dos bombeiros de São Paulo puxou o bote até um caminhão da Brigada Militar. O animal, ainda sedado, foi levado até um hospital veterinário para receber os cuidados necessários”, afirmou a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

Durante os últimos dias, por meio das redes sociais, internautas mostraram preocupação com o animal e pediram mobilização do poder público para resgatar o animal. A hashtag “Salvem o Cavalo de Canoas” subiu aos trending topics do X, antigo Twitter.

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*Com informações do Balanço Geral e Agência Estado

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtor Web
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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória