
A sonda Vikram faz parte da missão Chandrayaan-2, que pretende estudar o Polo Sul da Lua, o local que ainda não foi explorado pela humanidade. A sonda foi lançada ao espaço no dia 22 de julho deste ano.
Na última sexta-feira (6), a sala de controle da ISRO (Organização de Pesquisa Espacial da Índia) perdeu o contato com o módulo lunar, que estava aproximadamente a 2 km de distância do seu destino.
A sonda foi lançada pelo foguete GSLV Mk-III, o mais poderoso da Índia. O foguete foi projetado e fabricado no próprio país.
A ISRO projetou um módulo integrado, dividido entre o Orbiter, a Vakrim e o Pragyan. O objeto espacial, chamado Orbiter, irá observar a superfície lunar e retransmitir as informações entre a Terra e a Vakrim.
A sonda recebeu esse nome em homenagem ao Dr. Vikram A Sarabha, astrônomo considerado o Pai do Programo Espacial indiano .
O módulo foi fabricado para funcionar por apenas um dia lunar, o que equivale a 14 dias terrestres. Pesando 1.471 kg e com capacidade de gerar 650 W de energia elétrica.
O veículo robótico lunar, Pragyan, também faz parte da missão Chandrayaan-2. O equipamento é responsável por se comunicar com a sonda. Pesando 27 kg, o robô pode percorrer até 500 metros e aproveita da energia solar para funcionar.
A índia será o 4° país a pousar na superfície lunar, atrás dos EUA, Rússia e da China.
* Com informações do portal R7