As falhas geológicas são consideradas uma fratura na crosta terrestre e podem ter vários tamanhos — desde muito pequenas até rachaduras que conseguem ser vistas do espaço.
Elas são geradas por tensões acumuladas ao longo de uma ou mais placas tectônicas, por se afastarem ou se aproximarem.
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As falhas geológicas indicam possíveis terremotos que podem separar um continente em duas partes.
Para analisar a força das atividades sísmicas de uma área, os pesquisadores utilizam um sismógrafo, que consegue identificar o epicentro do tremor e qual a sua força.
Confira falhas geológicas consideradas muito ativas e capazes de causar tremores:
• San Andreas
A falha de San Andreas fica na região da Califórnia, nos Estados Unidos, e é uma das mais conhecidas do mundo. Ela pode ser vista facilmente devido às rochas deslocadas presentes na superfície.
Com cerca de 1,3 mil quilômetros, a falha geológica é formada pela separação de duas placas tectônicas, a placa do Pacífico e a placa Americana. Por estar próxima de áreas próximas muito povoadas, ela já gerou tremores muito intensos e preocupa acadêmicos.
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• Ramapo
Também nos Estados Unidos, a falha de Ramapo se estende por cerca de 300 quilômetros, desde o Norte de Nova Iorque até o centro de Nova Jersey. Ela é uma das maiores e mais ativas falhas na Costa Leste do país.
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• Santorini
Localizada em uma ilha grega no mar Egeu, a falha geológica submarina de Santorini consegue gerar terremotos com magnitude de até 7,5 na escala de Richter, de acordo com geólogos.
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• Puente Hills
A falha de Puente Hills se estende por cerca de 40 quilômetros sob a superfície da bacia de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Essa é uma das falhas mais perigosas da região. De acordo com estudos, um grande terremoto nessa falha poderia ser um dos piores desastres naturais da história do país norte-americano.
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• Tian Shan
Outra grande falha geológica é a de Tian Shan, presente na região de montanhas Tian Shan, na Ásia Central, e se estende por cerca de 2,5 mil quilômetros.
Ela é formada pela compressão de duas placas tectônicas, a placa Euroasiática e a placa Indiana, fazendo com que a cordilheira se eleve a uma taxa de cerca de cinco milímetros por ano.
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*Com informações do Portal R7