Um balanço dos fatos ocorridos no setor de rádio e televisão em 2018 foi realizado na quarta-feira (12), pelo Conselho Superior da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e os presidentes das associações estaduais de radiodifusão. A reunião também serviu para definir os próximos passos.
As conquistas da radiodifusão neste ano foram comemoradas pelo presidente da ABERT, Paulo Tonet Camargo, e todos os conselheiros. Eles ressaltaram a importância da união de todos para que a radiodifusão continue forte e prestando serviços de qualidade e gratuito para os brasileiros.
O presidente da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt), Mayrinck Pinto de Aguiar Júnior, ressaltou que a última reunião da ABERT foi um resumo de vários acontecimentos da associação neste ano. “Além disso, foi realizado um painel com o cientista político Carlos Melo, que analisou a atual política do país e como serão os próximos quatro anos. Também foram abordados temas de relevância para a radiodifusão brasileira, que nós devemos acompanhar e lutar para que continuemos evoluindo, modernizando, tornando mais eficiente esse novo mundo que nós estamos vivenciando”, explicou Mayrinck.
O cientista político falou sobre as perspectivas do cenário social, político e econômico brasileiro e mundial. Para Melo, “o Brasil vive um vácuo de líderes e isso pode dificultar a atuação do novo governo”.
Entre as conquistas comemoradas neste ano, o diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, apresentou um panorama com os triunfos da radiodifusão no ano, como por exemplo, a flexibilização da Voz do Brasil, a digitalização do sinal de TV, que chegou a 130 milhões de brasileiros, e a migração do rádio AM/FM.
Espírito Santo
Em um cenário regional, o presidente do Sindicato das Empresas de Rádio e TV do Espírito Santo (Sertes), Fernando Machado, afirma que as conquistas deste ano foram importantes e já eram aguardadas há muito tempo. Machado, que também é o diretor geral da Rede Vitória, destaca ainda a importância das conquistas para as emissoras do estado. “Houve a flexibilização da Hora do Brasil, agora esperamos que acabe definitivamente. E uma nova lei do radialista, mais atual com o mundo que vivemos, e a liberação da migração das rádios AM para FM da Capital Vitória são conquistas de vários anos de luta”, disse.
As informações são da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT).