Um contribuinte, morador de Guarapari, procurou a redação do folhaonline.es para reclamar do atendimento prestado pela agência do INSS na cidade. Segundo o leitor, que não iremos identificar, a principal queixa é sobre tempo de espera para atendimento que foi, em ocasião anterior, de cinco horas.
Ele, que já buscou atendimento no local por diversas vezes, acredita que o número reduzido de funcionários é a principal razão para o problema. “Hoje (15), presenciei apenas um funcionário em atendimento e isso já aconteceu em outras idas minhas ao local, quando é assim, as pessoas que têm prioridade vão sendo atendidas antes (o que é certo), mas e os outros? Em poucas horas após a abertura a agência, o local está um caos com dezenas de pessoas aguardando. Quantos funcionários têm? Quantos se aposentaram e não repuseram? Há anos piora. Mesmo com a prioridade, pessoas doentes, idosos, mães com crianças de colo também aguardam muito mais do que deveriam, o tratamento é desumano”, relatou.
Procuramos a Assessoria de Comunicação do INSS que se posicionou em nota:
“O INSS informa que a reclamação do requerente procede em parte, principalmente pela manhã quando a demanda de atendimento espontâneo e perícia é muito grande, com atrasos em torno de 60 minutos e, em casos extremos, principalmente quanto há muitos atendimentos de pericia de trabalhadores rurais, acontecem atrasos de aproximadamente 120 minutos, nada tão extremo como as cinco horas informadas na reclamação. A Agência esta funcionando com menos da metade da lotação considerada ideal, para a demanda de atendimento e demais tarefas, que envolvem o funcionamento de uma Agência da Previdência Social, que seria de seria de 16 servidores. A contratação de servidores é de competência do atual Ministério da Economia, não tendo a gestão local governança sobre o tema. Destacamos, entretanto, que maioria dos nossos serviços está disponível na Internet, como andamento de processo, extratos, agendamentos, resultados de pericia entre outro, evitando que o segurado tenha que deslocar a uma agência.”