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Convênio para capacitar mulheres vítimas de violência doméstica é assinado no ES

O objetivo é ofertar às vítimas uma oportunidade de alcançar a autonomia financeira

Foto: Divulgação/Sesp

Um convênio foi assinado nesta segunda-feira (21) entre a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), por meio da Gerência de Proteção à Mulher (GPM), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), além do Serviço Social da Indústria (Sesi), que fazem parte do sistema S; e a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), visando à capacitação gratuita de mulheres que sofrem com a violência doméstica.

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O objetivo é ofertar às vítimas uma oportunidade de alcançar a autonomia financeira, tendo em vista que, em muitos desses relacionamentos abusivos, o agressor se utiliza da dependência econômica da mulher para conseguir manter o vínculo afetivo.

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A beneficiária será selecionada, dentro de variados critérios, pelas forças de segurança envolvidas na ação (Delegacias Especializadas da Mulher da Polícia Civil e Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar).

Participaram da assinatura do convênio o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Marcio Celante; o subsecretário de Integração Institucional da Sesp, coronel Antonio Marcos de Souza Reis; o diretor-geral da Findes, Roberto Campos; a delegada titular da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (Div-Deam), Cláudia Dematté; além da gerente de Proteção à Mulher da Sesp, delegada Michelle Meira Costa.

O secretário Marcio Celante destacou a importância desse convênio dizendo que conta com profissionais que se dedicam muito na busca de aumentar a rede de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica no Estado. 

Já a gerente de Proteção à Mulher da Sesp, delegada Michelle Meira Costa, enfatizou que um problema complexo, como a violência doméstica, deve ser enfrentado em todas as frentes, para que um bom resultado seja obtido.

O diretor-geral da Findes ressaltou que a educação tem um papel de emancipação não só para as mulheres vítimas de violência doméstica, mas para qualquer cidadão. “Está mais do que clara a nossa intenção aderindo a esse convênio. Precisamos ter esse papel participativo e será uma grande satisfação ajudar. Essa é uma porta de entrada que considero o início de um trabalho que podemos fazer de forma mais ampla, para outras parcelas vulneráveis da população”, pontuou.