A programação oficial da Festa da Penha 2020 foi divulgada na quinta-feira (12). Para este ano, em que a festa comemora 450 anos, a estimativa da organização é que o evento reúna, durante os nove dias, cerca de 1 milhão de pessoas.
Para este ano, uma das preocupações com a aglomeração de pessoas é a proliferação do coronavírus. No mesmo dia de divulgação da programação, o segundo caso da doença foi confirmado no Espírito Santo.
A mesma pergunta foi feita por fieis e leitores do jornal online Folha Vitória. Afinal, no Brasil e no mundo, vários eventos estão sendo cancelados ou adiados em decorrência do vírus. Por isso, o questionamento que fica no ar é: a Festa da Penha 2020 também pode ser cancelada ou adiada?
Em conversa com o jornal Folha Vitória durante apresentação da programação para a imprensa, o frei Paulo, guardião do Convento da Penha, explicou que a preparação e a programação continua sendo trabalhada. No entanto, toda a organização do evento está atenta às orientações das autoridades competentes.
“Estamos olhando [para o coronavírus] com a mesma atenção que hoje mora na consciência de todo mundo: olhamos sem entender direito como isso vem acontecendo. Estamos submetidos às autoridades (…) As autoridades estão acompanhando e nós vamos acompanhar as orientações que eles mandarem. A Festa da Penha continua sendo organizada. Esperamos uma festa boa e bonita, mas estamos atentos às orientações das autoridades competentes”, disse o frei Paulo.
A festa acontece durante nove dias e terá início do Domingo de Páscoa, dia 12 de abril. Além da missas e as mais diversas romarias já tradicionais no evento, a programação da Festa da Penha 2020 ainda conta com ampliação da programação noturna no Campinho do Convento e no Parque da Prainha, além de eventos a serem realizados em outros locais.
Orientações para a igreja
Recentemente, a Arquidiocese de Vitória divulgou algumas orientações com medidas simples, mas objetivas na prevenção e combate à disseminação do novo coronavírus. As medidas foram compartilhadas com as paróquias, pastorais, sacerdotes e toda a população da Arquidiocese.
Em carta, assinada pelo arcebispo metropolitano, dom Dario Campos, As orientações são que não seja realizado o gesto do abraço da paz e que a oração do Pai Nosso não seja rezada de mãos dadas Para o momento da comunhão, duas orientações foram encaminhadas: a primeira, pede que o gesto seja feito somente com a distribuição nas mãos, pois muitos fieis optam por receber a hóstia consagrada do sacerdote ou ministro diretamente na boca. A outra orientação é que seja distribuída apenas a hóstia, evitando molhar a mesma no vinho antes de distribuir.