O corpo do colombiano Ramon Andres continua do Departamento Médico Legal (DML), aguardando liberação há uma semana. Um amigo do colombiano esteve no DML para tentar fazer a liberação, mas não conseguiu porque o processo não é simples. O rapaz morreu durante um acidente na Serra no mês passado.
De acordo com o delegado Danilo Bahiense, como nenhum parente compareceu ao DML para a liberação do corpo, um laudo foi solicitado pela polícia.
“Determinamos que fosse feito um laudo necopapiloscópico que já está pronto, mas depende somente de uma confirmação de um documento junto ao consulado que devemos receber amanhã para aí sim, confeccionar um laudo final e encaminhar para o DML”, disse o delegado.
Depois que o amigo do colombiano conseguir resolver a identificação do corpo no DML, ele ainda terá que procurar a justiça e pedir uma autorização para liberar o corpo. Em situações comuns, o corpo só é liberado por parentes de primeiro grau.
“Não podemos liberar o corpo para o amigo. Esse amigo terá que requerer judicialmente para que esse corpo seja liberado”, informou Danilo Bahiense.
Bahiense informou ainda que, para fazer a identificação correta, a polícia analisa ossos, dentes e faz até exame de DNA. Se dentro de 30 dias o corpo não for reconhecido ou devidamente identificado, ele poderá ser enterrado como indigente.
Relembre o caso
Ramon morreu no dia 27 de julho quando passava de moto pela Rodovia Audifax Barcelos, por volta das 15 horas, na altura ado bairro Costa Dourada, na Serra. Ele foi atingido por um carro que estava em alta velocidade. O veículo era conduzido por dois adolescentes que estavam fugindo da polícia. Com o impacto da batida, Ranon foi arremessado a uma distância de cem metros e morreu no local.
