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Área de casas demolidas em Marataízes recebe limpeza para receber turistas

As 34 casas construídas em área da Marinha foram demolidas e agora darão lugar a um calçadão arborizado, iluminado, com ciclovia, praça, decks e rampas de acessibilidade

As 34 casas demolidas darão lugar a uma área totalmente reurbanizada. Foto: Divulgação/Prefeitura

Continua nesta terça-feira (29) a limpeza da área onde 34 casas que estavam com risco de desmoronamento na Praia da Areia Preta foram demolidas pela Prefeitura de Marataízes.

Nesta segunda-feira (28), depois da demolição, foram retirados cerca de 300 caminhões de entulho. Com o que está sendo removido nesta terça (29) já se totalizam 500 caminhões. “Vamos retirar o maior volume possível de entulhos até amanhã para deixar a área livre para os frequentadores da praia”, enfatiza o secretário de Obras Rodrigo Dadda Lugão. Ao todo são 3 máquinas, sendo duas pás carregadeiras e uma escavadeira hidráulica, e 4 caminhões trabalhando desde cedo no local.

Com as casas demolidas, o visual da Praia da Areia Preta já é outro, mas a grande diferença mesmo acontecerá assim que o local for reurbanizado. Um projeto está sendo elaborado e deve ficar pronto entre janeiro e fevereiro de 2015. A obra vai contemplar a contenção da maré e a reurbanização do trecho. O objetivo do município é construir um calçadão arborizado, iluminado, com ciclovia, praça, decks, rampas de acessibilidade.

Os imóveis demolidos estavam localizados em área da Marinha. Foto: Divulgação/Prefeitura

A demolição de 34 casas

A decisão foi tomada a partir de laudos da Defesa Civil Estadual e Defesa Civil Municipal condenando os imóveis e alertando para o perigo. Desde março deste ano as famílias que lá residiam foram retiradas das casas.

No dia 17 de dezembro de 2015 saiu uma Ordem Judicial para que os moradores que tivessem retornado ou continuado nas casas saíssem. Nesta semana a Defesa Civil retornou ao local e constatou que a maré tinha retirado mais areia da praia e o risco aumentou. Com base nisso, a Prefeitura só tinha duas alternativas: interditar a praia ou demolir os imóveis, principalmente por se tratar do período de verão onde muitas pessoas passam pelo local.

A ação seguiu em conformidade com a lei. Os imóveis demolidos estavam localizados em área da Marinha, mas os proprietários serão indenizados pelas benfeitorias que existiam ali. Existe um estudo de cada uma dessas casas, para definir os valores das indenizações.

Atualmente os proprietários dos imóveis que não tem outra casa estão assegurados por uma lei criada especificamente para essa situação, em que a Prefeitura paga um aluguel social de R$ 700. Esse benefício está garantido até que seja feito o pagamento das indenizações.