Nesta segunda-feira (18), após os estados e o Distrito Federal receberem as 6 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan, o país entra na corrida para a imunização da população contra a covid-19. O primeiro grupo de imunizados será composto por profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com algum tipo de deficiência e que estejam vivendo em instituições de acolhimento. Também farão parte deste grupo prioritário os indígenas aldeados.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, lembra que os cidadãos que não fazem parte deste grupo prioritário não devem procurar as unidades básicas de saúde neste momento para que sejam evitadas filas desnecessárias e consequentemente alguma aglomeração.
“Os grupos prioritários são mais controlados. No caso da população indígena, vamos até as aldeias. Para as pessoas institucionalizadas, vamos até eles também. Por isso, nesta primeira fase, não há porque termos filas ou aglomeração em postos”, afirmou o ministro.
As demais parcelas da população serão vacinadas assim que mais doses do imunizante forem adquiridas pelo Ministério da Saúde.
Logística
Na manhã desta segunda-feira, os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) saíram do Aeroporto de Guarulhos com cerca de 44 toneladas de vacinas que foram distribuídas inicialmente para o Distrito Federal e para as capitais de 10 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
O transporte terrestre será feito com o auxílio de 100 veículos preparados para o deslocamento das doses no país e vão contar com sistema de rastreamento e bloqueio via satélite. Até o final deste mês, mais 50 caminhões vão integrar a frota. No momento em que os imunizantes chegaram nas capitais, os estados vão realizar a distribuição para os municípios para que executem a vacinação da população.
* Com informações do Ministério da Saúde