Uma mãe viveu momentos de desespero após descobrir que sua filha de apenas 4 anos, portadora de uma doença rara, havia saído sozinha da escola.
A criança foi encontrada por duas mulheres, perdida em uma rua próxima ao local. Desde então, a mãe está tão assustada com o incidente que decidiu não enviar a filha de volta para a escola.
A menina, que estuda em uma unidade de educação infantil do bairro de Itacibá, em Cariacica, saiu desacompanhada de um responsável no último dia 22. A mãe só ficou sabendo da situação quando foi buscá-la.
“Quando eu cheguei lá, me deparei com uma cena que não desejo para ninguém. A equipe que estava no local, por volta das 17h, estava procurando minha filha dentro da escola, eles disseram que não sabiam onde ela estava. Minha filha só tem 4 anos e achei que estaria segura no ambiente escolar. Ninguém soube me dizer com quem ela saiu”, relembra a dona de casa Adélia Cristina, mãe da criança.
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Após o momento de angústia, a dona de casa teve um alívio ao ser informada de que sua filha havia sido encontrada pelas duas mulheres. Ela as descreve como verdadeiros anjos que passavam pela rua e localizaram a criança perdida.
No entanto, mesmo com a filha nos braços, a mãe ficou preocupada com o que poderia ter acontecido durante o período de desaparecimento. Em estado de choque, ela tomou a medida de checar as partes íntimas da criança para garantir sua segurança.
A escola em questão possui um sistema de segurança onde o responsável por cada criança recebe uma carteirinha que deve ser apresentada toda vez que a criança sai no horário escolar.
A mãe está perplexa sobre como sua filha conseguiu sair sem ser notada, e relata que a diretora da instituição foi até sua casa para pedir desculpas e explicar o que pode ter acontecido.
Segundo a mãe, a criança foi diagnosticada com uma doença rara que causa deficiência intelectual logo após o nascimento, e a escola tinha conhecimento dessa condição.
A menina foi encontrada a duas ruas de distância da escola. No dia seguinte, um pouco mais calma, a mãe decidiu tomar providências e registrou um boletim de ocorrência na polícia, além de procurar o Conselho Tutelar.
No entanto, ela afirma não ter recebido uma resposta satisfatória e diz que, enquanto não se sentir segura, não enviará sua filha de volta à escola.
Apesar da pouca idade, a mãe acredita que sua filha tenha ficado traumatizada com a situação e solicita ajuda do município para garantir a segurança e o bem-estar da criança.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (Seme) lamentou o ocorrido e informou que assim que tomou ciência do caso, adotou todas as medidas cabíveis necessárias, incluindo a abertura de processo administrativo interno para apuração dos fatos.
*Com informações da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record TV