Uma criança de 7 anos foi arremessada para o alto após ser atingida por um fio de telefonia que foi arrancado de um poste e arrastado por um caminhão, no bairro Cascata II, na Serra. Na queda, a menina fraturou o nariz e teve cortes profundos na testa.
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O acidente aconteceu por volta das 17 horas de segunda-feira (4), horário em que a pequena Heloisa Ferreira voltava da escola com alguns amiguinhos.
Ela desceu do ônibus escolar com uma prima e subia uma ladeira quando foi atingida por um fio, que estava sendo arrastado por um caminhão. A criança foi arremessada contra o asfalto e pouco se lembra do que aconteceu.
“Escutei algo caindo atrás de mim e depois só lembro de ser jogada para o alto”, completou.
Após o ocorrido e ver Heloisa ensanguentada, a prima correu e chamou por socorro. A mãe da menina, Rosane, estava voltando do trabalho quando viu a filha.
A menina foi encaminhada para o Hospital Infantil de Vitória, onde precisou levar seis pontos na testa e foi constatada a fratura do nariz. Heloísa já recebeu alta e se recupera em casa.
Passado o susto, Rosane disse que a filha poderia estar muito pior e reclama da falta de manutenção dos fios dos postes do bairro.
“Recentemente teve as trocas dos postes, mas não teve uma manutenção dos fios. Eles ficam pendurados ali e esse tipo de acidente pode acontecer”, afirmou.
O que dizem as empresas
Em nota, a EDP informou que uma equipe técnica esteve no local na noite de segunda-feira, e constatou que a ocorrência aconteceu após um caminhão romper um cabo de telefonia, que é de responsabilidade de uma empresa de telecomunicação.
A EDP lamenta e ressalta que já notificou todas as empresas que operam na região para que verifiquem o ocorrido e realizem a manutenção e adequação dos seus cabos o quanto antes.
Já a empresa dona do caminhão informou que o motorista prestou socorro à vítima e relatou que a menina não sofreu ferimentos graves. Eles mantêm contato com a mãe da criança. Além disso, a empresa alega que seus caminhões seguem os padrões estabelecidos e que os fios estavam muito baixos.
*Com informações do repórter Lucas Melo, da TV Vitória/Record
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