Uma criança de 4 anos foi mordida por um cachorro de rua, no bairro Barramares, em Vila Velha, na manhã desta quinta-feira (17). A família alega que teve dificuldade para encontrar a vacina antirrábica para a menina.
Segundo a mãe da criança, no final da manhã de quinta-feira (17) a menina foi acompanhada da babá para a Unidade de Saúde de Barramares, porque a mulher precisava entregar alguns documentos no local.
Ainda conforme a mãe, quando elas chegaram tinha cerca de cinco cachorros deitados na porta da unidade. Quando a criança passou perto de um desses animais, ele avançou.
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“Eu sai correndo, vim para pegar os documentos dela, enquanto isso, a babá entrou no posto de Barramares com ela sangrando, pedindo ajuda e para que a vacinasse. Eles falaram que como ela (a criança) mora em Jabaeté, lá eles não dão a vacina, que tinha que levá-la para o posto de Terra Vermelha”, contou a telefonista.
Foi uma jornada para encontrar a vacina antirrábica para a menina. Ela foi medicada no posto de saúde de Riviera da Barra, mas também não encontrou a vacina.
“A babá foi com ela para o posto de saúde de Terra Vermelha. Chegando lá, o pessoal do posto falou que lá não dava a vacina, e que tinha que levar para o posto de Riviera da Barra. A babá foi com ela para a UPA, enquanto isso eu estava indo com os documentos”, disse.
Segundo ela, a menina foi atendida por uma médica, que prescreveu para que a criança voltasse para o posto de Barramares para tomar a vacina antirrábica. Elas voltaram para o PA, que disseram que não dava a vacina e a encaminharam para o PA da Glória.
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Quando chegaram no PA da Glória, eles informaram que lá também não dava a vacina e que iriam encontrar no PA de Cobilândia. “Chegando em Cobilândia, o moço que nos atendeu disse que a vacina antirrábica no local é só nos dias de sábado, domingo e feriados”, disse a mãe da menina.
Nesta sexta-feira (18), a mãe da criança saiu mais cedo do trabalho em busca da vacina para a filha. Apenas na Unidade de Saúde de Vila Nova, também em Vila Velha, ela conseguiu vacinar a filha.
O que diz a Prefeitura de Vila Velha
Segundo a Prefeitura de Vila Velha, a criança não conseguiu a vacina no dia do ocorrido, porque a família não teria preenchido um formulário exigido. Porém, a mãe da menina afirmou que isso não aconteceu e que o formulário não foi apresentado a ela.
Para a telefonista, a dificuldade no atendimento nas Unidades de Saúde do município causa revolta. A menina passa bem e precisará tomar quatro doses da vacina para completar o tratamento.
*Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/Record TV.