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Cuidadora diz que agressão em bebê de cinco meses foi motivada por problemas pessoais

O parente contou também, que a mulher não pretende mais abrir o estabelecimento em que atuou por cerca de 18 anos

Foto: TV Vitória
Casa onde funciona a creche fica no bairro Maria Ortiz, em Vitória

Em depoimento na delegacia, a cuidadora de crianças Francisca Alves da Cunha Ramos, de 66 anos, flagrada agredindo uma menina de cinco meses na creche onde trabalhava em Vitória, informou aos policiais que agiu de forma agressiva por estar passando por problemas pessoais.

Além dela, a ajudante Giliana Aguiar Ribeiro, de 29 anos, que presenciou as agressões, também foi ouvida na delegacia. No entanto, as duas mulheres assinaram um termo circunstanciado e devem responder pelo o crime de maus-tratos em liberdade. 

Moradores do bairro contaram que depois do acontecimento as duas cuidadoras não foram mais vistas na região. Na manhã desta quarta-feira (22) a creche permaneceu fechada. Muito abalada com a situação, a mãe da menina, disse que vai buscar por Justiça.

Uma pessoa da família da cuidadora Francisca, que preferiu não ser identificada, confirmou que a idosa está passando por problemas graves. Por conta disso, ela acredita que a parente tenha agido por um momento de descontrole. Quanto ao problema que a cuidadora estaria passando, o familiar preferiu não entrar em detalhes. 

O parente contou também, que a mulher não pretende mais abrir o estabelecimento em que atuou por cerca de 18 anos. Além disso, relatou que a idosa tem recebido diversas ameaças pela internet.

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Entenda o caso:

Uma cuidadora foi flagrada usando um celular para bater na cabeça de uma criança de cinco meses, no bairro Maria Ortiz, em Vitória. Ela teria se irritado com o choro do bebê.

A agressão aconteceu na casa da acusada, onde ela toma conta de outras crianças a pelo menos cinco anos. A informação dos moradores da região é de que esse não foi o primeiro caso da acusada.

Procurada pela reportagem da TV Vitória/Record, que exibiu o caso com exclusividade, a agressora não foi encontrada. Vizinhos da babá disseram que, desde que as imagens se espalharam, ela sumiu de casa.

A família da criança procurou a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para registrar a denúncia.