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Demora para retirar carros quebrados na ponte causa caos no trânsito na GV

População reclama de constantes engarrafamentos por conta de acidentes e falta de fiscalização. Rodosol afirma que continua mantendo o atendimento às ocorrências

Guarda Municipal afirma que fluxo realmente é intenso Foto: Folha Vitória

Trânsito lento e grande quantidade de carros nas ruas da Grande Vitória é comum para a população, principalmente no início da manhã e no final da tarde. Mas o que os motoristas e passageiros de ônibus mais estão reclamando é o aumento de acidentes e carros quebrados na Terceira Ponte, que liga Vitória e Vila Velha. 

De acordo com a população, após a liberação do pedágio é possível ver um aumento desses acidentes e desses carros quebrados na ponte. Para eles, o maior problema é a demora na retirada desses veículos, e isso acaba congestionando ainda mais o trânsito. Populares apontaram que falta fiscalização do Governo, pois quando o pedágio ainda era cobrado os serviços eram realizados com mais agilidade.

A Rodosol afirma que continua mantendo o atendimento às ocorrências na via, conforme estabelecido em contrato com o Poder Concedente. A concessionária também disse que registrou um aumento de, em média, 10% no fluxo diário de veículos que circulam pela Terceira Ponte, e tem alertado os motoristas sobre os riscos de acidentes, através dos Painéis de Mensagem Variável.

Segundo o inspetor da Guarda Municipal da Vila Velha, Iuri Silva, é possível notar um aumento bem considerável por conta do fluxo de veículos na região. “Quem não transitava por conta do pedágio acabou compensando o fluxo e aumentou mesmo. Mas o local sempre teve um fluxo bem intenso. Com o aumento de veículos, o número de infrações também aumenta. Já com relação a acidentes, com certeza os que acontecem em cima da ponte refletem no trânsito”, comentou.

Referente às questões de fiscalização, a Agência Reguladora de Saneamento Básico e Infraestrutura Viária do Espírito Santo (Arsi) garante que monitora o cumprimento das obrigações de conservação e manutenção da rodovia, estabelecidas no contrato por meio do Programa de Exploração de Rodovias – PER. Segundo a Arsi, a fiscalização de rotina é feita semanalmente e são vistoriados itens como manutenção do revestimento vegetal, qualidade e limpeza de pistas, passarelas, abrigos de ônibus, conservação de passarelas, ciclovias, canteiro central, cercas, além do atendimento de guinchos, ambulância, carros de bombeiros e recolhimento de animais na pista.

A agência destacou que até o momento não foram encontradas irregularidades. Ao detectarem quaisquer problemas, eles explicaram que o usuário deve entrar em contato com a Ouvidoria da Rodosol 0800 979 0060. Caso, a concessionária não solucione o problema registrado, o usuário deve procurar a Arsi por meio da Ouvidoria 0800 280 8080.   

Comentários nas redes sociais

Diogo Lima – “No meu ponto de vista o problema do trânsito permanece com o fim do pedágio. O diferencial é a economia do dia a dia. É notório o descaso do nosso governo para com a fiscalização daquela ponte, o que reduziria drasticamente o índice de infrações e desrespeito por ali. Considero a falta de policiamento uma manobra para fazer com que a população volte atrás e ceda ao pedágio”.

Anderson Baptista – “O engarrafamento triplicou nos acessos a Terceira Ponte do lado de Vila Velha pela manhã, e duplicou em Vitória durante a tarde”.

Tiago Baldan – “Tenho problemas com ou sem esse pedágio por causa dessa ponte. Isso porque moro em Cariacica e sou obrigado a enfrentar o trânsito antes da praça para continuar o trajeto. Seja por Reta da Penha ou Beira Mar. As vias estão estagnadas de carros”.