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Desabamento em Vila Velha: prazo para conclusão de laudo pericial é prorrogado pela 2ª vez

Inicialmente, a previsão para que o laudo fosse concluído seria no dia 12 de maio. No entanto, na época, o Corpo de Bombeiros prorrogou o prazo por 20 dias

Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros prorrogou, pela segunda vez, o prazo para concluir o laudo que vai apontar o que provocou o desabamento de uma casa de três andares no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha. O acidente aconteceu no dia 21 de abril e resultou na morte de três pessoas de uma mesma família: pai, filha e neta.

Por nota, o Corpo de Bombeiros Militar informou que “o laudo sobre as causas do sinistro ainda está sendo confeccionado. Devido à complexidade do caso, o prazo foi estendido e as circunstâncias que geraram o desabamento ainda estão sendo investigadas”. 

Inicialmente, a previsão para que o laudo fosse concluído seria no dia 12 de maio. No entanto, na época, o Corpo de Bombeiros prorrogou o prazo por 20 dias, “devido à complexidade da investigação”.

Ainda segundo a corporação, uma equipe composta por nove bombeiros militares atua na apuração das causas do desabamento, sendo sete oficiais peritos e dois sargentos inspetores.

O Corpo de Bombeiros ressaltou ainda que os levantamentos realizados até o momento indicam que houve vazamento de gás na residência. No entanto, as circunstâncias que geraram a explosão ainda estão sendo investigadas.

Durante a perícia realizada no imóvel, no final do mês passado, os bombeiros chegaram à conclusão de que um vazamento de gás provocou a tragédia, mas ainda precisavam descobrir a origem desse vazamento.

Uma possibilidade que chegou a ser cogitada foi a de que o vazamento teria ocorrido em um kit gás de um dos veículos da família. No entanto, a equipe verificou que nenhum deles apresentava esse tipo de equipamento.

Relembre o caso

Foto: Montagem / Folha Vitória

O imóvel desabou após uma explosão ocorrida no feriado de Tiradentes, no dia 21 de abril. Três pessoas da mesma família foram encontradas mortas, após quase 19 horas de resgate. Além disso, a explosão afetou 17 residências vizinhas e 41 moradores.

A única sobrevivente da tragédia foi Larissa Morassuti, de 37 anos, que chegou a ser internada, mas já se recuperou.

Na explosão, morreram o pai dela, Eduardo Cardoso, de 68 anos; a irmã Camila Morassuti, de 33; e a filha da Camila, Sabrina Morassuti, de apenas 15 anos.

Larissa foi a primeira a ser resgatada. A irmã dela foi localizada cerca de três horas depois. Camila chegou a ser levada para uma ambulância do Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Logo depois, os bombeiros conseguiram localizar a filha de Camila. Sabrina chegou a conversar com a equipe de resgate durante um período, na parte da tarde, mas depois não fez mais contato com os bombeiros. As equipes conseguiram resgatá-la à noite, mas foi constatado que a adolescente já estava sem vida.

Durante a madrugada do dia 22 de abril, após quase 20 horas de buscas, foi localizado o corpo de Eduardo Cardoso, pai de Larissa e Camila, que era o proprietário do imóvel que desabou. Após o desabamento, Larissa ficou internada por seis dias no hospital.

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