Dos repousos que são indicados para as grávidas nos três primeiros meses da gestação, a maioria é por um motivo: o descolamento de placenta. Esse probleminha apareceu nas duas gravidezes da advogada Zayne Fonseca. Quando estava à espera de Daniel, hoje com seis anos, o descolamento de placenta foi de cinco centímetros e o repouso foi absoluto até o quinto mês. Atualmente ela estava grávida do Breno e o descolamento da placenta foi de dois centímetros. Mas afinal, o que é isso? É grave?
Bem, o ginecologista e obstetra Paulo Batistuta explica que não, não é grave se as recomendações médicas forem seguidas direitinho. Para entender, o descolamento de placenta é quando acontece uma hemorragia entre o útero e a placenta durante a implantação do óvulo fecundado no útero.
O principal sintoma é um sangramento acompanhado de dor e o tratamento consiste em manter repouso e, em alguns casos específicos, usar medicação. O caso de descolamento de placenta mais sério, segundo o médico, é quando ele acontece já no fim da gestação. Aí a troca de nutrientes e oxigênio para o bebê é afetada e, na maioria dos casos, é preciso fazer o parto para não prejudicar a criança.
Gestantes hipertensas ou diabéticas têm mais chances de sofrerem um descolamento prematuro de placenta. O problema também pode ocorrer devido a uma forte batida ou em grávidas que fumam ou bebem álcool.